Melhores Guitarras Para Iniciantes: Aprenda Sem Sofrer
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Escolher o primeiro instrumento define o sucesso ou o fracasso no aprendizado musical. Muitos iniciantes desistem nas primeiras semanas não por falta de talento, mas porque escolheram uma guitarra desconfortável, que desafina constantemente ou que não inspira vontade de tocar.
Este guia elimina as suposições e foca exclusivamente no que funciona: guitarras elétricas sólidas, com boa ergonomia e som decente para quem está começando.
Nossa seleção prioriza a tocabilidade e a relação custo-benefício. Um instrumento para iniciante não precisa ser caro, mas precisa manter a afinação e ter uma ação de cordas confortável.
Analisamos modelos consagrados da Tagima, opções robustas da Strinberg e kits que oferecem conveniência imediata. Se você quer tocar rock, blues ou pop, a guitarra elétrica é o caminho mais rápido e macio para os dedos, superando o violão acústico em facilidade inicial.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Stratocaster ou Les Paul: Qual Design Escolher?
A forma da guitarra dita o conforto físico e a identidade sonora. O modelo Stratocaster é a recomendação padrão para 90% dos iniciantes. Este design possui um corpo com corte duplo que facilita o acesso às notas agudas e um contorno traseiro que se encaixa no corpo do músico.
É leve e extremamente versátil, funcionando bem para estilos que vão do funk limpo ao hard rock. Se você ainda não tem um estilo definido, a Stratocaster é a escolha segura e ergonômica.
O modelo Les Paul oferece uma proposta diferente. São guitarras mais pesadas, com corpo denso e geralmente feito de mogno ou madeiras similares. O som é mais encorpado, com mais sustentação (sustain) e graves pronunciados, sendo a preferência de quem busca sonoridades próximas ao classic rock e heavy metal.
O braço costuma ser mais grosso, o que pode agradar quem tem mãos maiores, mas o peso extra pode cansar o ombro de um iniciante durante longas sessões de estudo em pé.
Análise: As 10 Melhores Guitarras para Iniciantes
1. Guitarra Memphis Tagima MG-30 Stratocaster
A Memphis MG-30 é a porta de entrada mais comum para guitarristas no Brasil. Esta guitarra serve como a referência de 'mínimo viável' para quem não pode investir muito. Seu corpo em Basswood é leve, o que ajuda crianças e adolescentes a manterem a postura correta sem fadiga.
A configuração de três captadores Single Coil entrega aquele som estalado clássico das Stratocasters, ideal para aprender músicas limpas e com leve distorção.
Este modelo é indicado especificamente para estudantes com orçamento restrito que precisam de um instrumento funcional para aulas. A construção é honesta pelo preço, mas exige atenção.
As tarraxas e a ponte são componentes de entrada e podem apresentar instabilidade na afinação se o músico abusar da alavanca. É um excelente projeto para upgrades futuros: você compra a estrutura básica agora e troca captadores ou tarraxas conforme evolui, sem precisar comprar uma guitarra nova imediatamente.
- Preço extremamente acessível para o mercado brasileiro
- Corpo leve em Basswood facilita o estudo prolongado
- Braço com perfil fino e confortável para mãos pequenas
- Tarraxas podem perder a afinação com uso intenso de bends
- Acabamento dos trastes pode precisar de polimento inicial
- Parte elétrica simples pode gerar ruído em volumes altos
2. Guitarra Tagima TG520 Stratocaster Preta
A Tagima TG520 representa um salto de qualidade em relação à linha Memphis. A principal diferença aqui é a versatilidade sonora proporcionada pela configuração de captadores. Geralmente equipada com um Humbucker na ponte e dois Single Coils, ela resolve um problema comum das Stratos baratas: a falta de peso para tocar rock mais pesado.
O Humbucker elimina o ruído de fundo e oferece a saída necessária para distorções mais agressivas.
Este instrumento é perfeito para o iniciante que já sabe que gosta de Rock e Metal, mas não quer perder a capacidade de tocar sons limpos. O acabamento da TG520 costuma passar por um controle de qualidade mais rigoroso que a série MG, resultando em trastes mais bem nivelados e uma pintura mais resistente.
Se você pode gastar um pouco mais que o valor de entrada, a TG520 elimina a necessidade de upgrades imediatos na parte elétrica.
- Configuração HSS oferece versatilidade para sons pesados e limpos
- Acabamento superior à linha Memphis
- Tarraxas blindadas garantem melhor estabilidade de afinação
- Preço mais elevado que os modelos de entrada básicos
- Design moderno pode não agradar puristas do estilo vintage
3. Guitarra Tagima TG 510 Woodstock Black
A série Woodstock da Tagima foi desenhada para evocar a estética e a sensação das guitarras das décadas de 60 e 70. A TG 510 se destaca pelo design do corpo levemente alterado para ser mais compacto e ergonômico.
É uma escolha fantástica para pessoas de menor estatura ou para quem acha o corpo padrão da Stratocaster muito volumoso. O braço costuma ter um acabamento em verniz com tonalidade envelhecida, conferindo um visual premium.
Sonoramente, ela mantém a identidade brilhante e cortante. É ideal para quem busca tocar Funk, Blues e Pop. No entanto, o foco estético traz algumas peculiaridades: o verniz brilhante no braço pode gerar um pouco de atrito se a mão do músico suar muito, algo comum em iniciantes nervosos.
A construção é sólida e a guitarra aguenta bem o transporte para aulas e ensaios, sendo uma ferramenta de trabalho confiável para o estudante dedicado.
- Design levemente compacto favorece a ergonomia
- Visual vintage atraente com verniz envelhecido
- Ótima ressonância acústica mesmo desplugada
- Verniz no braço pode ficar pegajoso com suor
- Captadores originais podem soar muito agudos para alguns gostos
4. Guitarra Tagima TG-530 Woodstock Series

Guitarra elétrica TG-530 Black Woodstock Series Tagima
Disponível na Amazon
A TG-530 é, indiscutivelmente, um dos maiores sucessos de vendas da Tagima e a favorita de muitos professores. Ela tenta replicar fielmente as especificações de uma Stratocaster clássica, com headstock (mão) estilo anos 50 e captadores cerâmicos que entregam um som com bastante ataque.
Para o fã de John Mayer ou Jimi Hendrix que está começando e não pode comprar uma Fender, esta é a aproximação visual e sonora mais acessível.
O ponto forte da TG-530 é o braço. O perfil é arredondado e preenche bem a mão, facilitando a formação de acordes com pestana, que são o pesadelo dos iniciantes. A madeira do corpo varia conforme o lote, mas geralmente mantém um equilíbrio de peso aceitável.
É importante notar que, por seguir um estilo vintage, ela usa tarraxas e pontes desse estilo, que exigem uma montagem de cordas correta para não desafinar. Não é defeito, é característica do design clássico.
- Melhor estética vintage da categoria
- Braço extremamente confortável para acordes
- Excelente base para modificações e upgrades profissionais
- Tarraxas estilo vintage exigem técnica correta para colocar cordas
- Captadores podem ter ruído de 60hz característico de singles
5. Kit Guitarra Elétrica Bravo BEG100 Sunburst
Kits completos como o da Bravo BEG100 resolvem o problema da 'paralisia de decisão'. Você não precisa pesquisar qual cabo comprar, qual capa serve ou qual amplificador é compatível.
Tudo vem na caixa. Este produto é direcionado para pais que querem presentear filhos ou para o hobbyista casual que quer gastar o mínimo possível para testar se vai gostar de tocar guitarra.
A conveniência é o principal fator de venda aqui.
Sendo crítico: você recebe pelo que paga. A guitarra em si é funcional, mas o amplificador incluído nesses kits costuma ser de baixíssima fidelidade, servindo apenas para ouvir o som, sem qualidade de timbre real.
A BEG100 servirá bem nos primeiros seis meses de aprendizado básico de digitação e escalas. Após esse período, o ouvido do estudante provavelmente pedirá um equipamento melhor. É uma solução temporária e prática, não um investimento de longo prazo.
- Solução completa: tira da caixa e toca
- Custo total menor do que comprar itens separados
- Ideal para testar o interesse pelo instrumento sem alto risco
- Amplificador incluso tem qualidade de som inferior
- Acessórios como cabo e correia são frágeis
- Valor de revenda é baixo
6. Guitarra Winner WGS Stratocaster Vermelha
A Winner se posiciona no segmento de ultra-entrada. A WGS Stratocaster é uma opção para quem tem o orçamento estritamente limitado. Diferente da Tagima, que já possui um certo status, a Winner foca apenas na funcionalidade básica.
O corpo é leve e o acabamento vermelho é chamativo, o que costuma atrair o público mais jovem. Ela cumpre o papel de ferramenta de estudo inicial para aprender posições e leitura de tablaturas.
Contudo, o controle de qualidade é variável. É comum encontrar trastes com pontas um pouco ásperas que podem incomodar ao deslizar a mão pelo braço. A parte elétrica é genérica e pode apresentar mau contato se não for cuidada.
Recomendamos esta guitarra apenas se o orçamento não permitir chegar numa Memphis ou Tagima Woodstock. Se você optar pela Winner, reserve um valor extra para levar a um luthier para uma regulagem inicial, o que transformará a tocabilidade do instrumento.
- Uma das opções mais baratas do mercado
- Visual atraente para iniciantes
- Leveza facilita o manuseio por crianças
- Acabamento dos trastes pode ser áspero
- Componentes elétricos de durabilidade reduzida
- Necessita obrigatoriamente de regulagem ao sair da caixa
7. Guitarra Tagima TG-500 Candy Apple
A TG-500 é a versão 'moderna' da Stratocaster na linha da Tagima, diferenciando-se da série Woodstock (530) pelo acabamento e cores mais contemporâneas, como o Candy Apple. É uma guitarra voltada para quem prefere um visual de instrumento novo e brilhante, em vez da estética envelhecida.
A construção é sólida, geralmente utilizando Basswood, que oferece um equilíbrio tonal neutro, aceitando bem pedais de efeito e processadores digitais.
Para o estudante que pretende tocar em igreja ou em bandas de pop rock, a TG-500 é um 'cavalo de batalha'. Ela é confiável. As ferragens pretas ou cromadas (dependendo da versão) dão um ar mais sofisticado que a linha Memphis.
O braço tende a ser rápido e confortável. É uma compra segura, onde o risco de defeitos estruturais é muito menor do que em marcas desconhecidas. A consistência da fabricação da Tagima brilha neste modelo intermediário.
- Pintura e acabamento de qualidade superior
- Hardware confiável para uso em ensaios
- Excelente plataforma para pedais de efeito
- Captadores cerâmicos podem soar um pouco estéreis
- A alavanca da ponte pode desafinar se usada com força
8. Kit Guitarra Tagima Sixmart Prata com Acessórios
A Tagima inovou com o conceito Sixmart. Diferente dos kits genéricos que juntam produtos de marcas diferentes, aqui a própria guitarra possui tecnologia embarcada. Muitas vezes, a linha Sixmart ou kits oficiais da marca trazem uma integração melhor entre os componentes.
A proposta é oferecer ao iniciante moderno, que vive em apartamentos e precisa de silêncio ou praticidade, tudo o que é necessário com a garantia de uma marca grande.
Este kit é ideal para quem valoriza design e tecnologia. A cor prata remete a modernidade. A grande vantagem aqui é a curadoria dos acessórios: você recebe itens que foram pensados para funcionar com aquela guitarra específica.
Para quem quer gravar vídeos para redes sociais ou estudar conectado ao computador, a qualidade superior deste conjunto em relação aos kits 'sem marca' justifica o investimento adicional.
É a escolha do iniciante 'tech'.
- Curadoria de acessórios da própria marca Tagima
- Visual moderno e diferenciado
- Melhor valor de revenda que kits genéricos
- Preço mais alto que kits de marcas brancas
- Dependência de baterias para recursos ativos (se houver)
9. Guitarra Strinberg STS100 Canhoto Preta
O mercado para canhotos é notoriamente escasso, e a Strinberg STS100 surge como uma salvadora. Muitos canhotos são forçados a inverter as cordas de guitarras destras, o que compromete a ergonomia e os controles.
A STS100 é construída do zero para ser tocada com a mão esquerda, com o corte do corpo (cutaway) e os botões de volume/tom no lugar certo. Isso é crucial para o desenvolvimento da técnica correta desde o primeiro dia.
A Strinberg, concorrente direta da Tagima, costuma oferecer braços ligeiramente mais planos, o que facilita a execução de solos e escalas rápidas. A sonoridade é típica de Stratocaster: brilhante e definida.
Se você é canhoto, não caia na tentação de comprar uma guitarra destra para 'aprender como a maioria'. A ergonomia invertida atrapalhará seu progresso. A STS100 é o investimento correto para sua fisiologia, garantindo conforto e acesso a todas as casas do instrumento.
- Ergonomia correta e dedicada para canhotos
- Braço confortável com perfil moderno
- Boa qualidade de construção pelo preço
- Opções de cores geralmente limitadas para canhotos
- Difícil de encontrar em lojas físicas para testar
10. Guitarra Les Paul Strinberg LPS200 Branca
Fechando a lista com peso, a Strinberg LPS200 é a melhor opção de entrada para quem deseja o formato Les Paul. Se suas referências são Slash, Zakk Wylde ou Page, uma Stratocaster não vai entregar o som gordo e o visual que você ama.
A LPS200 traz a configuração de dois captadores Humbucker, que oferecem um som encorpado, quente e livre de ruídos, perfeito para usar com distorção alta sem aquela 'chiadeira' de fundo.
A construção da LPS200 é surpreendente para a faixa de preço. O braço é colado (ou parafusado com bom acabamento, dependendo da safra, mas a Strinberg costuma caprichar no encaixe), o que aumenta a sustentação das notas.
O contraponto é o peso e o acesso às últimas casas, que é mais difícil do que numa Stratocaster. Esta guitarra é para o iniciante decidido, que sabe que quer tocar Rock e Metal e não se importa em lidar com um instrumento mais robusto e pesado em troca de um timbre poderoso.
- Som encorpado e potente ideal para Rock/Metal
- Captadores Humbucker silenciosos (sem hum)
- Visual clássico e imponente
- Mais pesada que os modelos Stratocaster
- Acesso às notas mais agudas é menos ergonômico
- Braço mais grosso pode dificultar para mãos pequenas
Captadores Single Coil vs Humbucker: A Diferença
Entender os captadores é entender a voz da guitarra. Os modelos Single Coil (bobina simples), encontrados na maioria das Stratocasters listadas (como a Tagima TG-530), produzem um som brilhante, cristalino e definido.
Eles são responsáveis pela clareza que ouvimos no Funk, no Blues e no Pop. A desvantagem é que eles captam interferências eletromagnéticas, gerando um zumbido natural quando usados com muita distorção.
Já os Humbuckers (bobina dupla), presentes na Strinberg LPS200 e na ponte da Tagima TG520, foram criados para cancelar esse ruído ('buck the hum'). O som resultante é mais grave, médio e 'cheio'.
Eles empurram o amplificador com mais força, sendo a escolha obrigatória para quem quer tocar Hard Rock e Heavy Metal. Se você busca versatilidade total, escolha uma guitarra com configuração mista (HSS), que oferece o melhor dos dois mundos.
Importância da Regulagem Inicial do Instrumento
Aqui está o segredo que as lojas não contam: nenhuma guitarra de entrada vem pronta para tocar com perfeição direto da caixa. Elas viajam em contêineres, sofrem variações de umidade e temperatura, o que altera a madeira.
Uma guitarra de R$ 5.000 mal regulada será pior de tocar do que uma de R$ 800 bem ajustada.
Ao comprar sua guitarra, reserve uma pequena parte do orçamento para levá-la a um Luthier. Esse profissional ajustará a altura das cordas (ação), a curvatura do braço e a entonação (para que a guitarra afine em todas as casas).
Esse ajuste inicial transforma a experiência de aprendizado, tornando o braço macio e evitando dores desnecessárias nos dedos. É o melhor investimento que você fará no seu aprendizado.
Acessórios Essenciais: Amplificador e Cabos
A guitarra elétrica é muda sem amplificação. Para estudar em casa, você não precisa de potência, mas de qualidade. Evite os amplificadores minúsculos de plástico que parecem brinquedos; eles soam como 'abelhas em uma lata' e desanimam o estudante.
Busque amplificadores de estudo (cubos) de 10 a 15 watts de marcas reconhecidas ou interfaces de áudio para tocar usando fones de ouvido e o computador.
O cabo é outro item negligenciado. Um cabo ruim causa ruído, mau contato e pode cortar o som no meio da sua música favorita. Invista em um cabo com pontas blindadas e emborrachadas.
Além disso, uma correia confortável é vital se você pretende tocar em pé, e um afinador digital (de clipe) é obrigatório. Tocar desafinado é a maneira mais rápida de não treinar o seu ouvido musical corretamente.
Perguntas Frequentes (FAQ)
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Gustavo Ferreira Martins
Fundador do ReviUp, Gustavo é jornalista (UFPR) com MBA em Gestão de Produtos Digitais e mais de 12 anos de experiência em análise de produtos. Ele criou o 'Método ReviUp' para oferecer análises profundas que realmente ajudam os consumidores, já tendo auxiliado mais de 5 milhões de brasileiros a fazerem compras mais inteligentes.

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