Melhores Guitarras do Brasil: Qual a Melhor Escolha?
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Encontrar o instrumento ideal no mercado nacional exige separar equipamentos profissionais de brinquedos glorificados. O mercado brasileiro amadureceu, oferecendo desde a renomada linha Tagima Brasil, construída com madeiras nobres nacionais, até opções importadas da Aria Pro II que desafiam marcas tradicionais.
Este guia filtra o ruído e foca exclusivamente em performance, construção e custo-benefício.
Analisamos sete modelos específicos que cobrem desde a necessidade de modernidade ergonômica com escalas multiscale até a versatilidade clássica das Stratocasters e Telecasters. Se você busca seu primeiro instrumento ou um upgrade definitivo para o setup profissional, esta seleção aponta exatamente onde investir seu dinheiro.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Critérios: Madeira, Braço e Captação Ideal
A qualidade de uma guitarra elétrica reside na soma de suas partes, não apenas na marca estampada no headstock. A madeira do corpo define a ressonância; modelos nacionais frequentemente utilizam Cedro ou Marupá, excelentes substitutos para o Alder e Ash americanos, oferecendo médios definidos e peso equilibrado.
O braço deve priorizar o conforto, sendo o perfil em 'C' moderno o mais seguro para a maioria dos guitarristas.
Na eletrônica, a distinção entre captadores cerâmicos e de Alnico é vital. Captadores cerâmicos, comuns em linhas de entrada, oferecem alta saída mas podem soar estridentes. Captadores de Alnico (presentes na linha Tagima Brasil e Aria Nashville) entregam uma dinâmica superior e um timbre mais orgânico, respondendo melhor à intensidade da palhetada.
Estes são os pilares que utilizamos para classificar os modelos abaixo.
Análise: As 7 Melhores Guitarras Selecionadas
1. Tagima Brasil True Range 6 Cordas Multiscale (B0B3FW6L4V)
A Tagima Brasil True Range representa o ápice da luthieria nacional moderna. Este instrumento é a escolha obrigatória para guitarristas de metal moderno, djent e progressivo que necessitam de precisão em afinações baixas.
A construção Multiscale (trastes em leque) não é apenas estética; ela proporciona tensão ideal para as cordas graves, mantendo as agudas macias para solos, resolvendo problemas crônicos de entonação em drop tunings.
Seu corpo em Cedro e o braço em Pau-Marfim garantem uma estabilidade estrutural impressionante, vital para o clima tropical. Os captadores são projetados especificamente para capturar a clareza necessária em altos ganhos, sem embolar o som.
É uma ferramenta de trabalho séria para quem prioriza ergonomia avançada e não tem medo de inovar no visual e na técnica.
- Escala Multiscale melhora a tensão e afinação
- Madeiras nobres brasileiras (Cedro e Pau-Marfim)
- Hardware de alta durabilidade
- Ideal para afinações baixas (Drop)
- Exige período de adaptação aos trastes em leque
- Preço elevado comparado às linhas de entrada
2. Tagima Brasil T-910 Black Escala Escura (B0B3FDLQRQ)
Para os puristas que buscam o timbre clássico com confiabilidade moderna, a T-910 é imbatível. Esta Guitarra Telecaster da série Tagima Brasil supera muitas importadas mexicanas em termos de acabamento e tocabilidade.
O corpo em Cedro oferece um sustain rico, enquanto os captadores Tagima Alnico Blue e Silver entregam aquele 'twang' característico e estalado que os amantes de country, blues e rock exigem.
O destaque técnico aqui é a ponte fixa tradicional com carrinhos individuais, facilitando o ajuste de oitavas. O braço possui um acabamento acetinado que não gruda na mão durante apresentações suadas.
É o instrumento perfeito para o músico de bar e palco que precisa de uma guitarra 'tanque de guerra': robusta, estável e com timbre cortante que atravessa o mix da banda.
- Captadores Alnico de nível profissional
- Construção robusta da linha Tagima Brasil
- Timbre clássico de Telecaster com médios definidos
- Excelente estabilidade de afinação
- Visual tradicional pode não agradar músicos de metal extremo
- Peso do corpo em Cedro pode ser elevado para alguns
3. Guitarra Aria Pro II 615-MK2 Nashville Red (B08JYXSHZY)
A Aria Pro II 615-MK2 é a definição de versatilidade híbrida. Ela combina o corpo de uma Telecaster com a configuração de três captadores estilo Nashville, oferecendo o melhor dos dois mundos: o estalo da ponte e a doçura das posições intermediárias de uma Stratocaster.
O grande diferencial é o braço em Roasted Maple (bordo torrado), uma característica geralmente encontrada apenas em guitarras de boutique que custam o triplo do preço.
O processo de torrefação da madeira remove a umidade e cristaliza as resinas, tornando o braço extremamente estável contra mudanças de temperatura e umidade. Para músicos de estúdio que precisam cobrir vários gêneros musicais com um único instrumento, esta Aria Pro II é a escolha mais inteligente da lista, entregando estética premium e funcionalidade sonora expansiva.
- Braço em Roasted Maple (estabilidade superior)
- Configuração Nashville (3 captadores) extremamente versátil
- Push-pull no knob de tom para mais opções sonoras
- Acabamento de alto padrão
- Marca menos conhecida pelo grande público no Brasil
- O seletor de 5 posições em corpo Tele pode estranhar puristas
4. Guitarra Elétrica Tagima TG 510 Black (B08R6KMLGT)
A série TG 510 é a porta de entrada ideal para estudantes sérios. Diferente das Stratocasters comuns com três single-coils, este modelo adota a configuração HSS (Humbucker na ponte, dois Singles).
Isso significa que você tem um captador duplo potente para tocar rock pesado e distorções, mantendo os captadores simples para limpos cristalinos. Essa flexibilidade evita que o iniciante precise trocar de guitarra ao evoluir de estilo.
O corpo em Basswood é leve, facilitando longas sessões de estudo sem causar dores nas costas. Embora o hardware seja mais simples que a linha Tagima Brasil, as tarraxas blindadas seguram a afinação de forma competente para o uso doméstico e ensaios leves.
É a ferramenta didática perfeita, oferecendo conforto e variedade timbrística a um custo acessível.
- Configuração HSS oferece versatilidade para Rock e Pop
- Corpo leve e confortável para iniciantes
- Ótimo custo-benefício
- Tarraxas blindadas
- Captadores cerâmicos podem soar comprimidos
- Ponte tremolo simples desafina com uso intenso da alavanca
5. Guitarra Elétrica Tagima TG 510 White (B08VG7LCNB)
Tecnicamente idêntica à versão preta, a TG 510 White destaca-se pelo apelo visual. Em palcos com iluminação controlada ou vídeos para redes sociais, o acabamento branco oferece uma presença de palco superior e uma aparência mais limpa e moderna.
A pintura sólida protege bem a madeira e resiste ao desgaste do uso diário.
Esta versão mantém a configuração HSS e o braço confortável em Maple. Recomendamos este modelo para quem valoriza a estética tanto quanto a funcionalidade. A cor clara tende a esconder menos marcas de dedos do que o acabamento preto brilhante, o que é uma vantagem prática para quem gosta de manter o instrumento com aparência impecável.
- Visual moderno e limpo
- Configuração HSS versátil
- Braço confortável perfil C
- Acabamento resistente
- Escudo pode amarelar com o tempo se exposto ao sol
- Necessita de regulagem inicial de luthier para melhor performance
6. Guitarra STG-003 Black Aria (B004QH0RJC)
A Aria STG-003 é uma homenagem direta às Stratocasters vintage. Ao contrário da modernidade da Tagima TG 510, aqui temos a configuração SSS (três single-coils) clássica. Isso a torna a escolha predileta para fãs de John Mayer, Jimi Hendrix e blues tradicional, onde o som 'vidrado' e percussivo dos singles é insubstituível.
A Aria tem um controle de qualidade rigoroso mesmo em suas linhas de entrada. O braço possui um acabamento que favorece a velocidade e os trastes costumam vir melhor polidos do que a média do mercado nessa faixa de preço.
É uma guitarra honesta, que entrega exatamente o som de Stratocaster que se espera, sem tentar inventar funcionalidades desnecessárias.
- Timbre clássico de Stratocaster (SSS)
- Bom acabamento de trastes
- Marca com histórico de qualidade japonesa
- Excelente para Blues e Funk
- Captador da ponte (Single) tem ruído natural (hum) com distorção
- Saída dos captadores é baixa para Metal moderno
7. Guitarra STG-003/M LH Sunburst Canhoto Aria (B00JH3LC94)
O mercado para canhotos no Brasil é escasso, e encontrar um instrumento decente sem pagar ágio abusivo é difícil. A Aria STG-003 LH preenche essa lacuna com maestria. Ela não é apenas uma versão invertida; toda a ergonomia, desde os cortes no corpo até a posição dos controles, é pensada para a tocabilidade do canhoto, mantendo o visual icônico Sunburst.
Assim como sua irmã destra, ela carrega a configuração SSS. A qualidade das madeiras e a construção do braço em Maple garantem que o músico canhoto não precise se contentar com instrumentos de baixa qualidade.
É a recomendação número um desta lista para quem toca com a esquerda e busca sua primeira guitarra séria ou um backup confiável.
- Modelo específico para canhotos (difícil de achar)
- Acabamento Sunburst clássico
- Boa ressonância e construção
- Preço justo para um modelo LH
- Disponibilidade de estoque costuma ser irregular
- Ponte tremolo requer ajuste fino para manter afinação
Tagima Brasil vs Linhas de Entrada: Diferenças
A confusão é comum, mas a distinção é clara. A linha **Tagima Brasil** (como a True Range e T-910) é fabricada nacionalmente por luthiers experientes, utilizando madeiras selecionadas e secas naturalmente, além de componentes eletrônicos profissionais.
São instrumentos prontos para turnês e gravações. Já as linhas como a **TG 510** são produzidas em massa na Ásia (geralmente China), focando no custo-benefício. Elas são excelentes para começar, mas possuem limitações em hardware e acabamento que um profissional notaria imediatamente.
Entendendo a Escala Multiscale e Seus Benefícios
A escala Multiscale, presente na Tagima True Range, utiliza trastes inclinados (em leque). Isso altera o comprimento da corda vibrante: as cordas graves ficam mais longas (maior tensão, som mais definido e grave) e as agudas mais curtas (menor tensão, facilitando bends e solos).
Para quem usa afinações baixas (Drop D, Drop C), isso elimina a 'frouxidão' da corda grave sem tornar as cordas agudas duras demais. É uma revolução ergonômica que reduz a fadiga no pulso.
Stratocaster ou Telecaster: Qual o Melhor Shape?
- Stratocaster (Ex: TG 510, Aria STG): Mais ergonômica devido aos cortes no corpo (contour body). Possui ponte tremolo (alavanca) e som mais 'nasal' e versátil. Ideal para quem busca conforto extremo e variedade de sons.
- Telecaster (Ex: T-910, Aria Nashville): Construção mais simples e robusta (ponte fixa). Entrega maior estabilidade de afinação e um som mais direto, percussivo e com ataque rápido. A escolha de quem prioriza confiabilidade e timbre cru.
Perguntas Frequentes (FAQ)
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Gustavo Ferreira Martins
Fundador do ReviUp, Gustavo é jornalista (UFPR) com MBA em Gestão de Produtos Digitais e mais de 12 anos de experiência em análise de produtos. Ele criou o 'Método ReviUp' para oferecer análises profundas que realmente ajudam os consumidores, já tendo auxiliado mais de 5 milhões de brasileiros a fazerem compras mais inteligentes.

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