Melhor Vinho Brasileiro 2024: Guia de Uvas e Sabores
Índice do Artigo
A produção de vinhos no Brasil atingiu um nível de excelência que surpreende e agrada. Encontrar o rótulo perfeito, contudo, pode ser um desafio diante de tantas opções. Este guia foi criado para simplificar sua escolha.
Filtramos o mercado e selecionamos 5 dos melhores vinhos brasileiros disponíveis em 2024. Aqui, você encontrará análises detalhadas de tintos e brancos, secos e suaves, para que você possa comprar com confiança, seja para um jantar especial ou para o dia a dia.
Como Escolher um Bom Vinho Brasileiro?
Escolher um bom vinho brasileiro envolve entender alguns pontos chave que definem a bebida. O primeiro passo é considerar o tipo de uva. Variedades como Merlot e Cabernet Sauvignon dominam os tintos, oferecendo sabores que vão de frutas vermelhas a notas mais complexas.
Entre os brancos, a Chardonnay e a Moscato são populares, produzindo vinhos que variam do seco e mineral ao doce e aromático.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
A região de origem, conhecida como terroir, também é fundamental. A Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul, é o coração da vitivinicultura nacional, conhecida por seus vinhos de alta acidez e elegância.
Outras áreas, como a Campanha Gaúcha, ganham destaque com vinhos mais encorpados. Por fim, decida entre um vinho seco, que não possui açúcar residual perceptível, um meio seco, com um leve dulçor, ou um suave, que é declaradamente doce e ideal para quem prefere bebidas menos intensas.
Análise: Os 5 Melhores Vinhos Brasileiros
1. Pizzato Fausto Merlot
O Pizzato Fausto Merlot é um representante clássico da uva que se tornou emblemática no Brasil. Produzido pela Vinícola Pizzato, uma das mais respeitadas do Vale dos Vinhedos, este vinho tinto brasileiro entrega consistência e qualidade.
Em taça, exibe uma cor rubi intensa e aromas de frutas vermelhas maduras como ameixa e cereja, com um toque sutil de especiarias. Seu corpo é médio, com taninos macios e um final de boca agradável, o que o torna muito versátil.
Este rótulo é a escolha perfeita para quem busca um vinho tinto de alta qualidade para acompanhar um jantar ou para começar a explorar vinhos nacionais mais sérios. Ele harmoniza perfeitamente com massas de molho vermelho, risotos, pizzas e carnes vermelhas grelhadas.
Para você que aprecia um vinho equilibrado, que não é nem muito leve nem muito pesado, o Fausto Merlot oferece uma experiência completa sem exigir um paladar extremamente experiente para ser apreciado.
- Excelente representante da uva Merlot brasileira.
- Produzido por uma vinícola de grande prestígio.
- Taninos macios e boa versatilidade para harmonização.
- Ótimo custo-benefício na categoria de vinhos premium.
- Para quem busca vinhos extremamente encorpados, pode parecer um pouco leve.
- Seu perfil de sabor é clássico, não sendo a melhor opção para quem procura algo exótico.
2. Pizzato Fausto Chardonnay
Seguindo a linha de excelência da Pizzato, o Fausto Chardonnay é um vinho branco brasileiro que demonstra o potencial dessa uva na Serra Gaúcha. Diferente de muitos Chardonnays leves e simples, este vinho apresenta uma complexidade interessante.
Ele não passa por barricas de carvalho, o que preserva seu frescor e suas notas frutadas, com destaque para abacaxi, maçã verde e um toque cítrico. Sua acidez vibrante o torna um vinho refrescante e gastronômico.
Este Chardonnay é ideal para quem aprecia vinhos brancos secos com personalidade. Se você quer sair do óbvio e provar um branco estruturado, esta é a pedida. Funciona muito bem como aperitivo em um dia quente, mas seu verdadeiro potencial aparece na harmonização.
É a companhia perfeita para peixes assados, frutos do mar, culinária japonesa e pratos com frango e molhos cremosos. Para quem já gosta de Sauvignon Blanc e quer explorar um Chardonnay mais fresco, é uma transição excelente.
- Acidez vibrante que confere muito frescor.
- Aromas frutados intensos e bem definidos.
- Excelente para harmonizar com peixes e frutos do mar.
- Mostra um lado diferente da uva Chardonnay, sem madeira.
- Pode ser muito ácido para paladares acostumados a vinhos brancos mais suaves ou adocicados.
- A ausência de carvalho pode desagradar quem busca notas de baunilha e amanteigadas.
3. Di Bartolo Tinto Seco Garibaldi

Vinho Brasileiro Tinto Seco Di Bartolo 750ml Garibaldi
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O Di Bartolo Tinto Seco é um vinho descomplicado, feito para o consumo diário. Produzido na região de Garibaldi, também na Serra Gaúcha, ele é um vinho de mesa, o que significa que é elaborado com uvas americanas ou híbridas, resultando em um perfil de sabor mais rústico e direto.
Apresenta aromas frutados simples e um paladar leve, com um dulçor final característico desse tipo de uva, mesmo sendo classificado como seco.
Este vinho é a escolha ideal para quem busca uma opção extremamente acessível para o dia a dia, sem grandes pretensões. É perfeito para acompanhar refeições casuais como macarronada de domingo, polenta com molho ou para ser servido em reuniões informais com amigos.
Se você está começando a beber vinho tinto e acha os vinhos finos muito fortes ou tânicos, o Di Bartolo serve como uma porta de entrada amigável e de baixo custo.
- Preço muito acessível, ideal para consumo diário.
- Leve e fácil de beber, bom para iniciantes.
- Produzido por uma cooperativa tradicional da Serra Gaúcha.
- Funciona bem com pratos simples e caseiros.
- Falta de complexidade de aromas e sabores em comparação com vinhos finos.
- Como vinho de mesa, não agrada quem busca a estrutura e elegância de uvas viníferas.
4. Serra Gaúcha Branco Suave Aroma Frutado
Este vinho branco suave da Serra Gaúcha é um exemplo clássico dos vinhos feitos para agradar quem tem preferência por bebidas adocicadas. Geralmente produzido a partir de uvas como a Moscato, ele é marcado por um perfil aromático intenso, com notas florais e de frutas como pêssego e lichia.
No paladar, o dulçor é o protagonista, equilibrado por uma acidez que evita que ele se torne enjoativo.
Se você não gosta do amargor ou da secura dos vinhos tradicionais, esta é a sua escolha. É um vinho perfeito para ser servido gelado como aperitivo, para acompanhar sobremesas à base de frutas ou bolos.
Também é uma ótima opção para quem está dando os primeiros passos no mundo do vinho e busca uma experiência agradável e fácil. Para os apreciadores de drinks, pode servir como base para coquetéis refrescantes.
- Perfil adocicado que agrada paladares iniciantes.
- Aromas frutados e florais muito agradáveis.
- Excelente para acompanhar sobremesas ou ser servido como aperitivo.
- Preço competitivo na categoria de vinhos suaves.
- O dulçor pronunciado não harmoniza com a maioria dos pratos salgados.
- Não é uma opção para quem prefere vinhos brancos secos e complexos.
5. Casa Perini Solidário Cabernet/Merlot
O Casa Perini Solidário é mais que um vinho, é um projeto que une qualidade e responsabilidade social, com parte da renda revertida para instituições. Este rótulo é um corte de duas das uvas tintas mais importantes do mundo, Cabernet Sauvignon e Merlot.
A Merlot contribui com maciez e aromas de frutas vermelhas, enquanto a Cabernet Sauvignon adiciona estrutura, corpo e notas de especiarias. O resultado é um vinho tinto brasileiro equilibrado, fácil de agradar e com boa presença em boca.
Este vinho é ideal para você que busca um coringa para ter em casa. Ele agrada tanto quem gosta de vinhos mais macios quanto quem prefere um pouco mais de estrutura. É a escolha perfeita para um churrasco de fim de semana, uma noite de queijos e vinhos ou para presentear alguém, já que carrega uma bela história por trás.
Sua versatilidade o torna compatível com uma gama enorme de pratos, desde carnes vermelhas a pratos de cogumelos e queijos curados.
- Corte equilibrado que agrada diferentes paladares.
- Iniciativa social agregada ao produto.
- Extremamente versátil para harmonizações.
- Ótima introdução aos vinhos de corte (blend).
- Por ser um blend, pode não expressar o caráter máximo de nenhuma das uvas isoladamente.
- Seu perfil de sabor é seguro e redondo, sem arestas que possam surpreender os mais experientes.
Tinto, Branco ou Rosé: Qual a Diferença?
A cor do vinho é definida pelo processo de vinificação, especificamente pelo tempo de contato do suco da uva com as cascas. No caso do vinho tinto, as cascas das uvas tintas fermentam junto com o mosto (o suco), transferindo cor, taninos e complexidade de aromas para a bebida.
Para produzir o vinho branco, as cascas são separadas do suco logo após a prensagem, antes do início da fermentação. Isso resulta em um vinho de cor clara e sem a presença de taninos, destacando a acidez e os aromas primários da fruta.
Ele pode ser feito tanto de uvas brancas quanto de uvas tintas, desde que as cascas sejam removidas.
O vinho rosé fica no meio do caminho. Ele é feito a partir de uvas tintas, mas o contato do suco com as cascas é muito curto, durando apenas algumas horas. Esse breve período é suficiente para extrair um pouco de cor, resultando nos tons que variam do rosa pálido ao cereja.
O rosé combina o frescor do branco com um toque da fruta e estrutura do tinto.
Guia de Harmonização: O Vinho Ideal para Cada Prato
- Vinhos Tintos Leves (como o Pizzato Fausto Merlot): Ideais para carnes brancas, como frango assado, pratos com cogumelos, massas com molho de tomate e queijos de média maturação.
- Vinhos Tintos Encorpados (baseados em Cabernet Sauvignon): Pedem pratos com mais gordura e sabor, como churrasco, carnes de caça, cordeiro e queijos duros e curados.
- Vinhos Brancos Leves e Frescos (como o Pizzato Fausto Chardonnay): Perfeitos com saladas, aperitivos, peixes grelhados, frutos do mar e comida japonesa.
- Vinhos Brancos Encorpados (Chardonnays com passagem por carvalho): Combinam com peixes mais gordurosos como salmão, pratos com molho branco, lagosta e aves assadas.
- Vinhos Suaves ou de Sobremesa (como o Serra Gaúcha Branco Suave): Acompanham sobremesas à base de frutas, tortas, mousses e também contrastam bem com queijos azuis como Gorgonzola.
Serra Gaúcha: O Terroir do Vinho Nacional
A Serra Gaúcha, localizada no nordeste do Rio Grande do Sul, é a região vinícola mais tradicional e produtiva do Brasil. Colonizada por imigrantes italianos no século XIX, a área tem uma forte herança cultural ligada ao vinho.
Seu terroir é caracterizado por um clima subtropical de altitude, com noites frias e boa incidência de chuvas. Essas condições favorecem o cultivo de uvas com alta acidez natural, um componente chave para a produção de vinhos espumantes de classe mundial e vinhos brancos e tintos frescos e elegantes.
O solo basáltico e o relevo acidentado completam o cenário que dá identidade única ao vinho brasileiro.
Perguntas Frequentes
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Gustavo Ferreira Martins
Fundador do ReviUp, Gustavo é jornalista (UFPR) com MBA em Gestão de Produtos Digitais e mais de 12 anos de experiência em análise de produtos. Ele criou o 'Método ReviUp' para oferecer análises profundas que realmente ajudam os consumidores, já tendo auxiliado mais de 5 milhões de brasileiros a fazerem compras mais inteligentes.

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