Qual o Melhor Vinho Cabernet Sauvignon ou Malbec?
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Escolher entre um Cabernet Sauvignon e um Malbec pode parecer complexo, mas é uma decisão baseada em seu gosto pessoal e na ocasião. Este guia compara as duas uvas mais populares do mundo do vinho tinto, analisando as suas principais características de sabor, aroma e corpo.
Apresentamos uma seleção de 10 vinhos, incluindo varietais puros e blends, para ajudar você a identificar qual garrafa levar para casa hoje, seja para um jantar especial ou um churrasco de domingo.
Cabernet vs. Malbec: Como Escolher o Ideal?
A principal diferença entre Cabernet Sauvignon e Malbec está na estrutura e no perfil de sabor. O Cabernet Sauvignon, conhecido como o 'rei das uvas tintas', geralmente produz vinhos mais encorpados e com taninos firmes.
Espere encontrar notas de frutas pretas como cassis e amora, acompanhadas de toques de pimentão verde, cedro e tabaco, especialmente em vinhos envelhecidos em carvalho. Sua acidez vibrante o torna um parceiro ideal para pratos gordurosos.
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O Malbec, por sua vez, oferece uma experiência mais macia e frutada. Seus taninos são mais redondos e aveludados, o que torna o vinho mais fácil de beber quando jovem. Os aromas e sabores dominantes são de frutas vermelhas e pretas maduras, como ameixa e amora, com um característico toque floral de violeta.
Vinhos Malbec, especialmente o vinho tinto argentino de Mendoza, são conhecidos por seu final de boca suave e agradável.
Os 10 Melhores Vinhos Cabernet, Malbec e Blends
1. Rutini Cabernet Sauvignon Malbec Argentino
O Rutini é um ícone argentino que equilibra a potência do Cabernet Sauvignon com a fruta aveludada do Malbec. Este blend cabernet malbec é a escolha perfeita para quem está indeciso entre as duas uvas.
Ele entrega a estrutura e as notas de cassis do Cabernet, enquanto o Malbec suaviza a boca com sabores de ameixa e um toque de baunilha vindo do estágio em carvalho. A complexidade deste vinho é notável, com camadas de sabor que se revelam a cada gole.
Para quem busca um vinho para uma ocasião especial, como um jantar comemorativo ou para presentear um apreciador, o Rutini é uma aposta segura. Sua elegância e equilíbrio o tornam ideal para acompanhar pratos sofisticados de carne vermelha, como um filé mignon ao molho madeira ou um cordeiro assado.
Ele não é um vinho para o dia a dia, mas sim uma experiência de degustação que justifica seu investimento.
- Equilíbrio perfeito entre a estrutura do Cabernet e a fruta do Malbec.
- Grande complexidade aromática e de sabor.
- Excelente potencial de guarda.
- Ideal para ocasiões especiais e presentes.
- Preço mais elevado, sendo menos acessível para consumo frequente.
- Pode ser intenso demais para paladares que preferem vinhos muito leves.
2. DV Catena Cabernet Malbec 750 ml
Outro exemplar magistral da Argentina, o DV Catena Cabernet Malbec é produzido pela aclamada vinícola Catena Zapata. Este vinho é a porta de entrada para os blends de alta gama e oferece uma consistência impressionante safra após safra.
A proporção equilibrada das uvas resulta em um vinho robusto, mas com taninos sedosos. As notas de degustação revelam frutas negras, especiarias doces e um leve toque de couro.
Este rótulo é para o consumidor que já aprecia bons vinhos e quer dar um passo adiante sem gastar uma fortuna. É um vinho versátil, que acompanha desde um churrasco caprichado até massas com molhos vermelhos intensos.
Se você quer entender na prática como a combinação de Cabernet e Malbec pode criar um vinho superior a muitos varietais puros, o DV Catena é a escolha didática e deliciosa.
- Produzido por uma das vinícolas mais respeitadas do mundo.
- Excelente relação custo-benefício na categoria premium.
- Taninos macios e final longo.
- Muito versátil na harmonização de vinhos.
- A popularidade pode dificultar encontrá-lo em algumas lojas.
- Sua complexidade pode não ser plenamente apreciada por iniciantes.
3. Don Nicolás Malbec Argentino 750Ml
O Don Nicolás Malbec é a expressão pura e descomplicada do que faz a uva Malbec ser tão amada. Este vinho tinto argentino entrega exatamente o que promete: muita fruta vermelha madura, como ameixa e cereja, corpo médio e taninos muito macios.
É um vinho fácil de agradar, ideal para quem está começando a explorar o mundo dos vinhos ou simplesmente quer uma garrafa confiável para o dia a dia.
Se você procura um vinho para acompanhar uma pizza de calabresa, um hambúrguer artesanal ou uma noite de queijos e embutidos com amigos, esta é a sua escolha. Ele não exige cerimônia, pode ser bebido um pouco mais fresco e seu foco é no prazer imediato.
É o vinho perfeito para ter sempre em casa, garantindo uma opção saborosa e acessível para qualquer momento.
- Excelente custo-benefício para o consumo diário.
- Perfil de sabor frutado e fácil de gostar.
- Taninos macios, agradando a maioria dos paladares.
- Ótimo para harmonizações informais.
- Falta de complexidade para quem busca um vinho de meditação.
- Final de boca curto em comparação com vinhos premium.
4. Don Nicolás Cabernet Sauvignon Argentino 750Ml
Irmão do Malbec da mesma linha, o Don Nicolás Cabernet Sauvignon mostra a outra face do terroir argentino. Este vinho apresenta a estrutura mais firme típica da Cabernet, com taninos mais presentes, mas ainda assim polidos.
No nariz e na boca, espere notas de frutas pretas, como amora, e um toque herbáceo característico da uva. É um Cabernet Sauvignon direto, sem as complexidades do envelhecimento prolongado em carvalho.
Este rótulo é indicado para quem prefere vinhos com um pouco mais de 'pegada' do que o Malbec tradicional, mas ainda na mesma faixa de preço acessível. É uma excelente opção para acompanhar carnes vermelhas grelhadas, como uma picanha ou um bife de chorizo, pois seus taninos e acidez ajudam a limpar a gordura do paladar.
É uma prova de que a Argentina também produz bons e honestos Cabernets.
- Bom ponto de entrada para a uva Cabernet Sauvignon.
- Preço competitivo.
- Estrutura tânica presente, mas equilibrada.
- Harmoniza bem com carnes gordurosas.
- Pode parecer um pouco rústico para quem está acostumado com Cabernets chilenos.
- O final pode ter um leve amargor para paladares sensíveis.
5. Perez Cruz Gran Reserva Cabernet Sauvignon
Vindo do Chile, mais especificamente do Maipo Andes, este Perez Cruz Gran Reserva é um Cabernet Sauvignon de respeito. A designação 'Gran Reserva' indica um tempo de amadurecimento em barricas de carvalho, o que confere ao vinho complexidade e notas de baunilha, chocolate e fumo.
A base de fruta preta madura está bem integrada com a madeira, resultando em um vinho elegante e potente.
Este vinho é para o bebedor que aprecia a estrutura clássica do Cabernet Sauvignon e busca um excelente exemplo do terroir chileno. É a escolha ideal para um jantar onde o vinho terá protagonismo, acompanhando pratos como paleta de cordeiro ou um risoto de cogumelos selvagens.
Se você quer um vinho que evolui na taça e mostra diferentes camadas de sabor, o Perez Cruz entrega uma experiência de alto nível por um preço justo.
- Complexidade de aromas e sabores devido ao envelhecimento em carvalho.
- Excelente representação do Cabernet Sauvignon chileno de qualidade.
- Taninos potentes, mas refinados.
- Bom potencial de envelhecimento por mais alguns anos.
- Seus taninos marcantes podem precisar de um tempo no decanter ou na taça para amaciar.
- Exige uma comida mais estruturada para uma harmonização ideal.
6. Buenos Aires Cabernet Sauvignon/Malbec 750 ml
Este blend de Cabernet Sauvignon e Malbec da linha Buenos Aires é uma opção descomplicada e focada no custo-benefício. Ele busca combinar a estrutura do Cabernet com a fruta acessível do Malbec, criando um vinho tinto seco, de corpo médio e fácil de beber.
Não espere a complexidade de um Rutini, mas sim um vinho correto e agradável para o consumo cotidiano.
Para quem busca um vinho de entrada para conhecer os blends argentinos, esta é uma escolha válida. É o parceiro ideal para a macarronada de domingo, estrogonofe de carne ou para um encontro informal.
Se o seu objetivo é ter um vinho tinto versátil e econômico na adega para momentos casuais, o Buenos Aires cumpre bem essa função.
- Preço muito acessível.
- Fácil de encontrar e de beber.
- Combina características das duas uvas de forma simples.
- Versátil para o dia a dia.
- Pouca profundidade de sabor e aroma.
- Final de boca bastante curto.
- A simplicidade pode não agradar quem busca um vinho com mais personalidade.
7. Chilano Cabernet Sauvignon Chileno 750Ml
O Chilano Cabernet Sauvignon é um clássico dos supermercados e um vinho que entrega consistência a um preço baixo. Este vinho tinto chileno é um varietal jovem e frutado, com as notas típicas de frutas vermelhas e um leve toque herbáceo.
Seus taninos são presentes, mas não agressivos, e sua acidez é equilibrada, tornando-o um vinho gastronômico.
Este é o vinho para quem precisa de uma opção barata e confiável para um churrasco ou para cozinhar. Ele funciona bem em pratos como carne de panela ou molho à bolonhesa, e também acompanha sem problemas uma linguiça na brasa.
Não é um vinho para degustar e analisar, mas sim para acompanhar a comida e a conversa sem complicações.
- Extremamente acessível e fácil de achar.
- Consistência entre as safras.
- Perfil de sabor típico do Cabernet chileno de entrada.
- Bom para cozinhar ou para grandes eventos.
- Falta de complexidade e corpo.
- O álcool pode se sobressair se não for servido na temperatura correta.
- Final simples e rápido.
8. Undurraga Red Blend (Cab, Syrah, Malbec)
Este Red Blend da vinícola chilena Undurraga é uma proposta interessante, adicionando a uva Syrah à mistura de Cabernet Sauvignon e Malbec. A Syrah contribui com notas de especiarias, como pimenta preta, e uma cor mais intensa.
O resultado é um vinho com mais camadas que um simples blend de duas uvas, mantendo um perfil frutado e corpo médio.
Para o explorador que gosta de experimentar diferentes cortes e uvas, o Undurraga Red Blend é uma ótima pedida. Ele oferece um sabor distinto dos blends tradicionais de Cabernet e Malbec.
Harmoniza muito bem com carnes de porco, como costelinha ao molho barbecue, ou pratos com temperos mais marcantes. É um vinho que surpreende positivamente pela sua complexidade na faixa de preço.
- Blend interessante que inclui a uva Syrah.
- Boa complexidade para sua categoria de preço.
- Notas de especiarias que o diferenciam.
- Vinho gastronômico e versátil.
- Pode não agradar quem busca a pureza de um varietal.
- A presença da Syrah pode ser dominante para alguns paladares.
9. Sierra Batuco Cabernet Sauvignon Chileno
O Sierra Batuco é mais um exemplo de Cabernet Sauvignon chileno de entrada, focado em oferecer uma experiência correta e sem surpresas. Ele apresenta um perfil de frutas vermelhas frescas, com taninos leves e acidez refrescante.
É um vinho seco, leve e fácil de beber, ideal para ser consumido jovem.
Se você está procurando o vinho mais barato possível para uma festa grande, onde a quantidade importa mais que a complexidade, o Sierra Batuco atende a esse requisito. Também pode ser usado como base para sangrias ou para cozinhar.
É uma escolha pragmática para quem tem um orçamento muito limitado.
- Preço extremamente baixo.
- Leve e fácil de beber.
- Adequado para grandes grupos e eventos informais.
- Corpo muito leve e pouca estrutura.
- Sabores e aromas muito simples e pouco persistentes.
- Qualidade reflete o preço baixo.
10. Metropolitano Cabernet Sauvignon Chileno
O Metropolitano Cabernet Sauvignon segue a linha dos vinhos chilenos de entrada, com foco em um perfil frutado e direto. Apresenta notas de frutas vermelhas e um toque de especiarias.
Seus taninos são suaves e o corpo é de leve para médio, fazendo dele um vinho descompromissado para o consumo do dia a dia.
Este rótulo é para o consumidor que busca uma alternativa aos vinhos de garrafão, mas sem gastar muito. Ele acompanha bem pratos simples como lasanha, pizza e sanduíches. Sua proposta é ser um vinho de mesa honesto, que não tenta ser mais do que é: uma bebida simples para acompanhar a refeição.
- Valor acessível para o consumo diário.
- Perfil de sabor agradável e descomplicado.
- Taninos macios que não exigem comida.
- Ausência de complexidade e persistência.
- Pode parecer diluído para quem gosta de vinhos encorpados.
- Um vinho funcional, sem grandes atributos.
Harmonização: O Prato Ideal para Cada Uva
A harmonização de vinhos é sobre equilíbrio. A estrutura do Cabernet Sauvignon, com seus taninos firmes e alta acidez, pede pratos com gordura para amaciar a boca. Pense em carnes vermelhas suculentas como picanha, entrecôte, e costela.
Cordeiro assado, carnes de caça e queijos duros e curados, como parmesão e pecorino, também são parceiros clássicos. A gordura da comida suaviza os taninos do vinho, enquanto a acidez do vinho limpa o paladar.
O Malbec, com seus taninos mais macios e perfil frutado, é mais flexível. Ele é o rei do churrasco argentino, combinando perfeitamente com carnes grelhadas na brasa, como bife de chorizo e fraldinha.
Além disso, sua suavidade o torna compatível com carnes de porco, hambúrgueres e até mesmo pratos com molhos levemente adocicados, como o barbecue. Massas com molho bolonhesa e pizzas também funcionam muito bem.
Taninos e Corpo: O que Esperar de Cada Vinho?
Taninos são compostos naturais presentes nas cascas, sementes e engaços das uvas, que causam a sensação de secura ou adstringência na boca, similar a comer uma banana verde. O Cabernet Sauvignon é rico em taninos, o que lhe confere grande estrutura e potencial de envelhecimento.
Um Cabernet jovem pode ter taninos 'agressivos', que amaciam com o tempo na garrafa ou com a aeração. O corpo, que é a sensação de peso do vinho na boca, é geralmente de médio a encorpado.
O Malbec, por outro lado, possui taninos naturalmente mais redondos e aveludados. Mesmo em vinhos jovens, a sensação de secura é menos pronunciada, o que contribui para sua fama de 'vinho macio'.
O corpo do Malbec é tipicamente cheio, mas sua textura sedosa pode fazê-lo parecer menos pesado que um Cabernet Sauvignon de estrutura similar. Essa característica o torna muito agradável para beber sozinho, sem a necessidade de acompanhamento.
Argentina vs. Chile: Terroirs que Fazem a Diferença
O conceito de terroir se refere a como o clima, o solo e a geografia de uma região afetam o vinho. A Argentina, especialmente a região de Mendoza, é o lar de excelência do Malbec.
O clima seco, a alta altitude e a intensa exposição solar dos vinhedos ao pé dos Andes permitem que a uva amadureça completamente, desenvolvendo sabores de fruta pura e intensa, enquanto a amplitude térmica (dias quentes e noites frias) preserva a acidez.
Isso resulta em um vinho tinto argentino que é rico, frutado e macio.
O Chile, por sua vez, é o paraíso do Cabernet Sauvignon na América do Sul. Seus vales, como o Maipo e o Colchagua, recebem a influência do Oceano Pacífico e da Cordilheira dos Andes.
Essa geografia cria microclimas variados. O Cabernet chileno é conhecido por sua estrutura, elegância e notas que misturam fruta preta com toques herbáceos ou mentolados. O solo chileno, muitas vezes de origem aluvial, confere aos vinhos uma complexidade mineral que os distingue dos argentinos.
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Gustavo Ferreira Martins
Fundador do ReviUp, Gustavo é jornalista (UFPR) com MBA em Gestão de Produtos Digitais e mais de 12 anos de experiência em análise de produtos. Ele criou o 'Método ReviUp' para oferecer análises profundas que realmente ajudam os consumidores, já tendo auxiliado mais de 5 milhões de brasileiros a fazerem compras mais inteligentes.

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