Qual o Melhor Direct Box Para Teclado? Ativo vs Passivo
Produtos em Destaque
Índice do Artigo
Garantir um som de teclado limpo e sem ruídos, seja em uma apresentação ao vivo ou em uma gravação, depende de um equipamento simples, mas fundamental: o direct box. Este guia definitivo analisa os melhores modelos do mercado, explicando a diferença crucial entre DI boxes ativos e passivos.
Aqui, você encontrará análises detalhadas para escolher a opção ideal que converterá o sinal do seu instrumento de forma correta, eliminando interferências e preservando a qualidade do seu timbre.
Ativo ou Passivo: Qual DI Box Escolher para Teclado?
A principal dúvida ao escolher um direct box é decidir entre um modelo ativo ou passivo. A escolha correta depende da natureza do sinal do seu instrumento. Teclados, sintetizadores e pianos digitais são instrumentos ativos, pois possuem um pré-amplificador interno e geram um sinal de linha forte.
Por essa razão, um **direct box passivo** é quase sempre a melhor escolha. Ele usa um transformador para balancear o sinal e casar a impedância sem precisar de alimentação externa.
Ele também atenua o sinal forte do teclado para o nível de microfone, evitando que o pré-amplificador da mesa de som distorça.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Um **direct box ativo**, por outro lado, possui um circuito eletrônico que exige energia, seja por uma bateria de 9V ou pelo Phantom Power (+48V) da mesa de som. Ele é projetado para instrumentos com sinal fraco e de alta impedância, como guitarras e baixos com captadores passivos.
Embora um DI ativo também funcione com teclados, ele pode ter dificuldade em lidar com os picos de sinal de alguns timbres, o que pode gerar distorção. A regra geral é simples: para fontes de sinal ativas, como teclados, use um DI passivo.
Para fontes passivas, como um baixo vintage, use um DI ativo.
Análise dos 10 Melhores Direct Boxes Para Teclado
Analisamos os modelos mais populares e eficientes para tecladistas. Cada análise foca no perfil de usuário ideal, nos pontos fortes e nas limitações reais de cada produto, para que você faça a escolha certa.
1. Behringer GI100 Direct Box Ativo
O Behringer GI100 é um DI box ativo extremamente versátil, famoso por sua construção robusta e um recurso único: a simulação de gabinete 4x12 assinada por Jurgen Rath. Embora seja um modelo ativo, sua capacidade de lidar com altos níveis de entrada o torna viável para teclados, especialmente se você busca um equipamento coringa para o estúdio.
A construção em metal com cantos de borracha garante durabilidade para o uso na estrada.
Este direct box é a escolha perfeita para o músico multi-instrumentista. Se você toca teclado, mas também precisa de uma solução de qualidade para gravar guitarras diretamente na interface de áudio, o GI100 entrega dois produtos em um.
Para tecladistas puros, a simulação de gabinete é um extra que talvez não seja usado, mas a qualidade geral do circuito ativo e a construção sólida fazem dele uma opção confiável, alimentada tanto por bateria quanto por Phantom Power.
- Construção muito robusta para o preço
- Simulação de gabinete para guitarra é um ótimo bônus
- Funciona com bateria 9V ou Phantom Power
- Atenuador de sinal com dois níveis (-20dB e -40dB)
- Sendo ativo, não é a combinação tecnicamente ideal para teclados
- O consumo de bateria pode ser um ponto de atenção em longos shows
2. Santo Ângelo DBA1 Direct Box Ativo
A Santo Ângelo é uma marca nacionalmente reconhecida pela qualidade de seus cabos e acessórios, e o DBA1 segue essa tradição. Este direct box ativo apresenta um design limpo e uma construção metálica que inspira confiança.
Ele oferece os recursos essenciais, como a chave Ground Lift para eliminar ruídos de loop de terra e um atenuador de 20dB, útil para controlar o sinal forte de alguns teclados.
O Santo Ângelo DBA1 é ideal para o músico que preza por produtos de uma marca confiável e com bom suporte no Brasil. É uma escolha segura para igrejas, estúdios e palcos que já possuem uma boa estrutura de Phantom Power na mesa de som.
Para o tecladista que busca a clareza extra que um bom circuito ativo pode oferecer sem gastar uma fortuna, o DBA1 é uma solução equilibrada e de bom desempenho.
- Marca com reputação de qualidade e durabilidade
- Construção em chassi metálico resistente
- Possui chave de atenuação (PAD -20dB) e Ground Lift
- Design compacto e profissional
- Dependência de Phantom Power ou bateria
- Pode ser mais caro que opções passivas com funcionalidade similar para teclado
3. DI Box Ativo Estéreo para Teclados e Baixo
Este modelo genérico se destaca por oferecer dois canais ativos em um único chassi, uma configuração estéreo. Isso é uma vantagem para tecladistas que usam patches de piano, strings ou pads com imagem estéreo ampla.
Ele conta com entradas e saídas P10 e XLR para cada canal, além de chaves de atenuação (0dB, -20dB, -40dB) e Ground Lift individuais, oferecendo controle total sobre o sinal.
Para o tecladista que faz questão de enviar seu som estéreo para o PA e prefere as características de um circuito ativo, este DI Box é uma solução prática e econômica. Ele consolida o que seriam dois DIs separados em uma única caixa, otimizando espaço no palco.
É perfeito para quem usa pianos digitais com amostras estéreo ricas ou sintetizadores com efeitos de modulação panorâmicos e quer preservar essa espacialidade no som final.
- Dois canais (estéreo) em uma única unidade
- Atenuador de três posições oferece grande flexibilidade
- Chaves de Ground Lift independentes por canal
- Excelente custo-benefício para uma solução estéreo
- Sendo uma marca genérica, a durabilidade a longo prazo é uma incógnita
- A qualidade do transformador pode não se comparar a marcas premium
4. Santo Ângelo DBP2 Direct Box Passivo Duplo
O Santo Ângelo DBP2 é, para muitos, a solução definitiva para tecladistas. Ele é um direct box passivo com dois canais, o que o torna perfeito para lidar com os sinais estéreo da maioria dos teclados modernos.
Por ser passivo, ele casa perfeitamente com a natureza do sinal ativo dos teclados, atenuando o nível de linha para o nível de microfone de forma limpa, sem a necessidade de alimentação externa.
A construção metálica é robusta, projetada para a vida na estrada.
Este é o DI Box ideal para o tecladista profissional ou semiprofissional que leva a qualidade do seu som estéreo a sério. Se você usa timbres de piano elétrico, órgão com Leslie simulado ou pads atmosféricos, o DBP2 garante que a imagem estéreo chegue intacta à mesa de som.
É um equipamento do tipo 'configure e esqueça', pois sua natureza passiva elimina preocupações com baterias ou a disponibilidade de Phantom Power. É um investimento seguro para quem busca confiabilidade e fidelidade sonora.
- Passivo e duplo, a combinação ideal para teclados estéreo
- Não requer alimentação externa
- Construção robusta da Santo Ângelo
- Preserva a imagem estéreo do instrumento
- Possui apenas uma chave de Ground Lift para os dois canais
- Ausência de chave de atenuação (PAD), embora o transformador já atenue o sinal
5. Pyle Pro PDC21 Direct Box DI
O Pyle Pro PDC21 é um direct box passivo de dois canais que se posiciona como uma opção de entrada com bom custo-benefício. Ele oferece a funcionalidade estéreo essencial para tecladistas em um pacote compacto e acessível.
Com duas entradas P10, duas saídas P10 (Thru) e duas saídas XLR, ele cobre todas as conexões necessárias. A presença de uma chave Ground Lift ajuda a combater ruídos indesejados.
Este modelo é a escolha certa para o tecladista com orçamento limitado que ainda assim precisa de uma solução estéreo. É perfeito para home studios, pequenas igrejas ou para músicos que estão montando seu primeiro setup de palco.
Embora a construção não seja tão reforçada quanto a de modelos mais caros, ele cumpre sua função de casar impedância e balancear o sinal de forma eficaz para garantir um som limpo em cabos longos.
- Preço muito competitivo para um DI passivo estéreo
- Funcionalidade de dois canais
- Design compacto e leve
- Possui chave Ground Lift
- Construção mais simples pode não aguentar turnês intensas
- Qualidade do transformador interno é básica, pode colorir o som sutilmente
6. Waldman Di 2Ps Direct Box Passivo Duplo
O Waldman Di 2Ps entra no mercado como um forte concorrente na categoria de direct boxes passivos e duplos. Ele oferece dois canais independentes em um chassi metálico, com entradas P10 e saídas XLR.
A sua proposta é entregar a funcionalidade estéreo essencial para teclados com um preço agressivo. É uma alternativa direta a modelos como o da Pyle e o da Santo Ângelo, focando em entregar o básico com eficiência.
Se você busca uma alternativa de bom custo-benefício ao Santo Ângelo DBP2, o Waldman Di 2Ps é uma opção a ser considerada. Ele é ideal para o tecladista que precisa de dois canais, mas não quer fazer um grande investimento.
Para uso em palcos de pequeno e médio porte, ensaios ou no seu estúdio caseiro, este DI cumpre a missão de enviar um sinal balanceado e com a impedância correta para a mesa de som, garantindo a integridade dos seus timbres estéreo.
- Solução estéreo passiva com preço acessível
- Chassi de metal oferece boa durabilidade
- Simples e direto ao ponto, sem recursos complexos
- Não precisa de energia para funcionar
- Não possui chave de atenuação (PAD)
- A qualidade sonora pode não ser tão transparente quanto a de modelos premium
7. Hayonik DB100 Direct Box Passivo
O Hayonik DB100 é um direct box passivo de canal único, focado em ser uma solução extremamente econômica e funcional. Ele oferece o básico necessário: uma entrada P10 para o instrumento, uma saída XLR balanceada para a mesa e uma saída P10 'Link' para um amplificador de palco.
Sua construção é simples, mas o chassi metálico confere uma durabilidade razoável para o seu preço.
Este DI box é perfeito para quem precisa de uma solução mono, barata e funcional. É a escolha ideal para tecladistas que usam setups mono, para resolver problemas de ruído em instalações fixas como igrejas e auditórios, ou para ter na mochila como um 'canivete suíço' para emergências.
Se você precisa apenas converter o sinal de um teclado ou de qualquer outra fonte de linha para a mesa de som sem complicações e com o menor custo possível, o DB100 é imbatível.
- Preço extremamente baixo
- Cumpre a função básica de um DI passivo
- Chassi metálico para maior proteção
- Compacto e leve
- Apenas um canal (mono)
- Não possui chave Ground Lift, uma ausência importante
- Qualidade do transformador pode comprometer a fidelidade em sistemas de som de alta definição
8. Santo Ângelo DBP1 Direct Box Passivo
O DBP1 é a versão de canal único do aclamado DBP2 da Santo Ângelo. Ele carrega a mesma filosofia: um direct box passivo, robusto e confiável, projetado para durar. Ele é a escolha certa para quem confia na qualidade da marca, mas não necessita de uma operação estéreo.
O chassi de metal e a qualidade dos componentes internos garantem uma conversão de sinal limpa e consistente.
Este modelo é para o músico que utiliza um setup de teclado mono, mas não abre mão da qualidade e durabilidade. Se você toca com um único teclado e envia o sinal em mono para o PA, o DBP1 oferece a confiabilidade da Santo Ângelo em um formato mais compacto e acessível que a versão dupla.
É também uma ótima opção para outros instrumentos de linha, como sintetizadores modulares ou samplers com saída mono.
- Qualidade e durabilidade associadas à marca Santo Ângelo
- Construção em metal resistente
- Não necessita de alimentação para funcionar
- Ideal para setups mono que exigem confiabilidade
- Mais caro que outros DIs passivos de canal único
- Não possui chave de atenuação (PAD)
9. Lexsen LDI200 Direct Box Passivo Duplo
O Lexsen LDI200 é mais uma opção no crescente mercado de direct boxes passivos estéreo de baixo custo. Ele se apresenta como uma ferramenta prática para tecladistas, DJs e qualquer um que precise enviar duas fontes de áudio de linha para uma mesa de som.
O aparelho conta com duas entradas, duas saídas 'Thru' e duas saídas XLR, além da indispensável chave Ground Lift.
Para o tecladista amador ou o músico que toca em eventos menores, o LDI200 é uma escolha inteligente. Ele oferece a funcionalidade estéreo passiva, que é a ideal para teclados, por um preço que não pesa no bolso.
Se você está montando seu equipamento e precisa de uma solução para ligar seu piano digital ou sintetizador no PA da casa de shows sem ruído e preservando o som estéreo, este modelo entrega um ótimo retorno sobre o investimento.
- Ótimo custo-benefício para um DI passivo estéreo
- Inclui chave Ground Lift para eliminar ruídos
- Solução completa para teclados com saídas L/R
- Construção metálica
- A transparência do áudio pode não ser a mesma de marcas premium
- Os conectores podem apresentar desgaste com uso muito intenso e frequente
10. Wireconex WDI-500 Direct Box Passivo
O Wireconex WDI-500 é um direct box passivo de canal único que foca na simplicidade e no preço baixo. Parte da linha de acessórios da MXT, ele foi projetado para ser uma ferramenta de solução de problemas.
Possui um chassi de metal, entrada e saída P10, e uma saída XLR. É um equipamento sem extras, feito para cumprir uma única tarefa: converter um sinal não balanceado em balanceado.
Este DI é ideal para quem precisa de uma solução de emergência ou de baixo custo para uma aplicação específica e mono. Se você é um técnico de som de uma pequena igreja ou escola e precisa de vários DIs para diferentes fontes de áudio (teclado em mono, violão, etc.
), o WDI-500 é uma forma econômica de equipar seu sistema. Para o tecladista, serve como um backup confiável ou para gigs onde um setup mono é suficiente.
- Extremamente acessível
- Construção em metal para proteção do circuito
- Simples de usar
- Compacto
- Operação apenas em mono
- Não possui chave Ground Lift nem PAD
- A qualidade dos componentes é básica, focada no custo
Recursos Essenciais: Ground Lift e Tipos de Conexão
Ao avaliar um direct box, dois recursos são cruciais. O primeiro é a chave **Ground Lift** (ou 'Terra'). Ela é projetada para resolver um problema comum: o zumbido ou 'hum' de 60Hz, causado por um loop de terra.
Isso ocorre quando equipamentos de áudio estão conectados em tomadas diferentes. Ao acionar o Ground Lift, você isola o aterramento do pino 1 do conector XLR, quebrando o loop e eliminando o ruído.
É um recurso indispensável para apresentações ao vivo.
As conexões de um DI seguem um fluxo padrão. A entrada principal é um conector **P10 (ou 1/4")**, onde você liga o seu teclado. A saída principal é um conector **XLR (macho)**, que envia o sinal balanceado para a entrada de microfone da mesa de som.
Muitos DIs também oferecem uma saída **'Thru' ou 'Link'**, que é um conector P10 em paralelo com a entrada. Ela permite enviar o sinal original do teclado, sem alterações, para um amplificador no palco, servindo como seu retorno pessoal.
DI Box Estéreo: Por Que é Importante para Tecladistas?
Muitos timbres de teclados e pianos digitais modernos são criados com uma imagem estéreo rica. Pianos acústicos são microfonados em estéreo para capturar a amplitude sonora, pianos elétricos clássicos usam efeitos de tremolo ou phaser que se movem entre os canais, e pads de sintetizador evoluem com movimento panorâmico.
Usar apenas um canal de saída do teclado ou um DI box mono joga fora metade dessa informação sonora, resultando em um som 'achatado' e sem vida.
Um direct box estéreo, como o Santo Ângelo DBP2 ou o Lexsen LDI200, possui duas entradas e duas saídas, permitindo que você conecte as saídas Left (L) e Right (R) do seu teclado e as envie como dois canais separados para a mesa de som.
Isso preserva a espacialidade e a profundidade dos seus timbres, entregando ao público a mesma experiência sonora que você ouve nos seus fones de ouvido. Para qualquer tecladista que se preocupa com a fidelidade do seu som, um DI estéreo é um investimento essencial.
Como um DI Box Melhora o Sinal do seu Teclado?
Um direct box executa três funções vitais para garantir que o som do seu teclado chegue limpo e claro à mesa de som.
- Casamento de Impedância: Teclados geram um sinal de alta impedância, enquanto as entradas de microfone das mesas de som esperam um sinal de baixa impedância. O DI box atua como um 'casador de impedância', adaptando o sinal do teclado para que ele seja perfeitamente compatível com a mesa. Isso evita perda de frequências agudas e garante um timbre completo.
- Balanceamento de Sinal: A saída P10 de um teclado é não balanceada, suscetível a ruídos e interferências, especialmente em cabos longos. O DI converte este sinal em balanceado, que utiliza três condutores (positivo, negativo e terra) para cancelar ruídos captados ao longo do cabo. Isso permite passar cabos de dezenas de metros no palco sem perda de qualidade.
- Atenuação de Sinal: O sinal de linha de um teclado é muito mais forte que o sinal de um microfone. Ligar o teclado direto em uma entrada de mic pode causar distorção (clipping). Um DI passivo, por meio de seu transformador, naturalmente atenua o sinal para um nível adequado, enquanto DIs ativos frequentemente possuem uma chave 'PAD' para a mesma função.
Perguntas Frequentes
Conheça nossos especialistas

Fundador e Editor-Chefe
Gustavo Ferreira Martins
Fundador do ReviUp, Gustavo é jornalista (UFPR) com MBA em Gestão de Produtos Digitais e mais de 12 anos de experiência em análise de produtos. Ele criou o 'Método ReviUp' para oferecer análises profundas que realmente ajudam os consumidores, já tendo auxiliado mais de 5 milhões de brasileiros a fazerem compras mais inteligentes.

Nossa Equipe de Especialistas
Redação ReviUp
Produção de conteúdo baseada em curadoria de informação e análise de especialistas. A equipe de redação do ReviUp trabalha diariamente para fornecer a melhor experiência de escolha de produtos e serviços a mais de 5 milhões de usuários.


























