Qual a Melhor Guitarra Para Tocar Metal? A Análise
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Escolher o instrumento certo para tocar metal exige muito mais do que apenas estética agressiva. Você precisa de uma ferramenta que suporte alta tensão, ofereça estabilidade de afinação impecável e entregue aquele timbre cortante necessário para riffs rápidos e solos complexos.
A evolução do gênero trouxe inovações como o design headless e os braços duplos, que mudaram a forma como guitarristas técnicos interagem com o instrumento.
Este guia analisa opções que fogem do tradicional. Focamos em instrumentos que oferecem soluções práticas para problemas antigos, como o peso excessivo e a falta de versatilidade em palco.
Aqui você encontrará uma avaliação técnica de modelos que combinam a ergonomia moderna com a flexibilidade sonora exigida pelo metal contemporâneo.
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Captadores e Design: O Essencial para Tocar Metal
O coração do som no metal reside nos captadores. Para obter a distorção saturada e definida característica do estilo, a maioria dos músicos prefere captadores Humbucker. Eles cancelam o ruído de fundo e oferecem uma saída de sinal mais alta.
Isso é crucial para empurrar o amplificador e gerar o ganho necessário sem microfonia indesejada. Captadores ativos são frequentemente a escolha para metal moderno devido à sua compressão natural e clareza em afinações baixas.
O design do corpo e do braço afeta diretamente a tocabilidade. Braços com perfil fino e raio de escala plano facilitam a execução de técnicas rápidas como sweep picking e legato. O acesso às últimas casas do braço deve ser desimpedido.
Guitarras projetadas para metal muitas vezes possuem cortes profundos no corpo (cutaways) para permitir que sua mão alcance as notas mais agudas com total liberdade.
Análise: 2 Guitarras Exóticas para Metal em Foco
Nesta seção, saímos do comum para avaliar instrumentos que oferecem recursos únicos. Analisamos dois modelos que se destacam pela construção exótica e funcionalidades específicas para quem busca expandir as possibilidades sonoras no palco.
1. Guitarra Elétrica Roxa Braço Duplo Headless
Este modelo se destaca imediatamente por combinar a complexidade de um braço duplo com a modernidade do design headless. A ausência do headstock (mão da guitarra) é uma solução inteligente para reduzir o peso total do instrumento, algo crítico em guitarras de braço duplo que tendem a ser excessivamente pesadas.
O acabamento roxo vibrante confere uma estética moderna, ideal para subgêneros como Djent ou Metal Progressivo, onde o visual futurista é valorizado.
Para o músico de metal técnico, esta guitarra é a escolha perfeita se você precisa alternar instantaneamente entre afinações ou timbres distintos sem trocar de instrumento. Um braço pode ser configurado para bases pesadas em afinações drop, enquanto o outro fica reservado para solos ou passagens limpas em afinação padrão.
A ergonomia headless melhora o equilíbrio do instrumento no corpo, evitando que o braço caia (neck dive) durante a performance, um problema comum em designs tradicionais de braço duplo.
- Design headless reduz significativamente o peso e melhora o equilíbrio.
- Versatilidade extrema com dois braços para diferentes afinações.
- Estética moderna e diferenciada para palco.
- Ajuste de afinação na ponte exige adaptação para quem nunca usou headless.
- Case ou bag de transporte pode ser difícil de encontrar devido ao formato.
2. Guitarra Elétrica Amarela Braço Duplo Custom
A versão Custom amarela aposta em um impacto visual agressivo e na personalização. Diferente de modelos de produção em massa, instrumentos com a designação 'Custom' geralmente sugerem uma atenção maior aos detalhes de acabamento e trastes.
A cor amarela vibrante garante que o músico seja o centro das atenções, servindo bem a guitarristas de Glam Metal ou Thrash que valorizam a performance visual tanto quanto a sonora.
Se você é um músico de palco que busca versatilidade rítmica e solo em uma única peça, este modelo atende bem a essa demanda. A configuração de braço duplo permite explorar texturas complexas, como ter um braço de 12 cordas para introduções atmosféricas e um de 6 cordas para o peso da distorção, ou configurações de 6/7 cordas.
No entanto, é importante notar que a construção customizada pode implicar em um peso considerável, exigindo uma correia larga e boa postura para evitar fadiga em shows longos.
- Visual impactante ideal para presença de palco.
- Possibilidade de configurações híbridas de cordas.
- Construção robusta que favorece o sustain.
- Peso elevado pode causar desconforto em apresentações longas.
- Manutenção mais complexa devido à duplicidade de hardware.
Braço Duplo vs Tradicional: Qual Escolher?
A decisão entre uma guitarra de braço duplo e uma tradicional depende fundamentalmente da sua necessidade no palco versus o conforto físico. Guitarras tradicionais de um braço são superiores em ergonomia, permitem maior movimentação física e são menos cansativas para ensaios longos.
Elas são a ferramenta padrão por um motivo: eficiência.
O braço duplo é uma ferramenta de nicho para situações específicas. Se o seu setlist exige mudanças drásticas de afinação ou timbre no meio da mesma música, e você não tem um técnico para entregar outro instrumento rapidamente, o braço duplo é a solução.
Ele elimina o tempo morto. Contudo, você sacrifica a mobilidade e aceita carregar um instrumento que pode pesar quase o dobro de uma guitarra comum.
A Vantagem das Guitarras Headless na Performance
- Equilíbrio Perfeito: Sem o peso das tarraxas na ponta do braço, o centro de gravidade muda para o corpo da guitarra, tornando a execução em pé muito mais confortável.
- Afinação Estável: Os sistemas de ponte headless geralmente travam as cordas de maneira mais eficiente, mantendo a afinação mesmo sob uso intenso de bends e vibratos.
- Facilidade de Transporte: O tamanho reduzido permite que essas guitarras caibam em compartimentos superiores de aviões e em bags compactos, ideal para músicos em turnê.
- Troca de Cordas Rápida: Muitos sistemas modernos permitem a troca de cordas sem a necessidade de ferramentas complexas ou de cortar sobras de corda.
Madeiras e Hardware: Influência no Timbre Pesado
No metal, a madeira do corpo influencia a resposta de frequências graves e o sustain. O Mogno é tradicionalmente valorizado por seu som encorpado e graves profundos, essenciais para bases pesadas.
O Basswood, muito comum em guitarras de shred, oferece um som equilibrado e focado nos médios, o que ajuda a guitarra a cortar a mixagem em solos rápidos.
O hardware deve ser à prova de falhas. Pontes fixas oferecem a melhor transferência de vibração e facilidade para mudar afinações. Já as pontes flutuantes (tipo Floyd Rose) são indispensáveis para quem usa alavancadas extremas, mas exigem um tempo maior de configuração.
Trastes de aço inox são um diferencial importante a se buscar, pois oferecem uma superfície super lisa para bends e duram muito mais que os trastes de níquel tradicionais.
Perguntas Frequentes (FAQ)
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Gustavo Ferreira Martins
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