Melhores Marcas de Guitarra Brasileiras: 3 Modelos

Gustavo Ferreira Martins
Gustavo Ferreira Martins
7 min. de leitura

Encontrar uma guitarra nacional de qualidade exige conhecimento. Este guia analisa em detalhes três modelos da Strinberg, uma das principais marcas de guitarra brasileiras. Você aprenderá a diferenciar os tipos de guitarra, entender o impacto das madeiras e captadores, e decidir qual instrumento é o certo para seu estilo e orçamento.

O foco é ajudar você a fazer uma escolha informada, baseada em análises práticas e diretas sobre o que cada instrumento oferece.

Como Escolher a Melhor Guitarra Nacional?

Escolher a guitarra certa vai além da aparência. Você precisa considerar alguns pontos técnicos que definem o som e a tocabilidade do instrumento. O primeiro passo é definir seu orçamento e o estilo musical que pretende tocar.

Uma guitarra para rock pesado tem características diferentes de uma para jazz ou MPB. A madeira do corpo, por exemplo, influencia diretamente o timbre. Madeiras como Basswood oferecem um som equilibrado, enquanto o Mogno entrega um som mais quente e com maior sustentação.

Os captadores são o coração do som elétrico da guitarra. Captadores Humbucker são ótimos para sons com distorção e sem ruído, perfeitos para rock e metal. Já os Single-Coils têm um som mais brilhante e estalado, característico do funk e do pop.

Pense nesses elementos para alinhar o instrumento ao som que você tem na cabeça.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Análise: 3 Guitarras Brasileiras em Destaque

A seguir, analisamos três instrumentos da Strinberg que representam bem a diversidade e o custo-benefício oferecido pelas marcas de guitarra brasileiras. Cobrimos desde o rock clássico até a versatilidade do músico de palco, incluindo uma opção fundamental para canhotos.

1. Guitarra Strinberg Les Paul LPS230 WR

A Strinberg LPS230 é uma homenagem direta a um dos designs mais icônicos da história da música: a Les Paul. Equipada com dois captadores Humbucker, esta guitarra entrega um som cheio, pesado e com excelente sustain, a marca registrada desse modelo.

A construção do corpo em Basswood sólido garante um timbre equilibrado, com bons médios, enquanto o braço em Maple colado ao corpo contribui para a sustentação das notas. O acabamento em vermelho vinho (Wine Red) confere um visual clássico e elegante, fazendo dela um instrumento que chama a atenção tanto pelo som quanto pela estética.

É uma guitarra que se sente robusta nas mãos, com um peso que ajuda a transmitir a vibração das cordas por todo o corpo.

Para o guitarrista que busca o timbre clássico do rock, hard rock e blues, a LPS230 é uma escolha certeira. Se você admira o som de guitarristas como Slash ou Jimmy Page e quer uma sonoridade gorda e potente para seus riffs e solos, este modelo entrega o que promete sem exigir um investimento alto.

É a guitarra perfeita para quem está progredindo do nível iniciante para o intermediário e precisa de um instrumento com mais personalidade e pegada. Sua configuração de captadores é ideal para usar com pedais de drive e distorção, mantendo a clareza das notas e eliminando ruídos indesejados.

Prós
  • Timbre encorpado e com sustain, ideal para rock.
  • Captadores Humbucker que eliminam ruídos.
  • Excelente custo-benefício para um modelo Les Paul.
  • Visual clássico e acabamento atraente.
Contras
  • Peso considerável, o que pode ser desconfortável para alguns músicos.
  • O corpo em Basswood não tem a mesma ressonância do Mogno tradicional.
  • Os trastes podem exigir um polimento inicial para tocabilidade perfeita.

2. Violão Strinberg SF200C Aço Elétrico Flat

O Strinberg SF200C é um violão elétrico do tipo folk com uma característica que o define: o corpo flat. Sua caixa de ressonância é mais fina que a de um violão tradicional, o que o torna extremamente confortável para tocar, principalmente de pé.

Equipado com cordas de aço, ele possui um som brilhante e definido quando plugado. O pré-amplificador Strinberg SE-40 é um dos destaques, oferecendo controles de volume, grave, médio, agudo e presença, além de um afinador cromático digital embutido.

Essa eletrônica permite que você molde o timbre com precisão antes mesmo de chegar na mesa de som, garantindo versatilidade para diferentes ambientes e estilos musicais.

Este violão é a ferramenta ideal para o músico que se apresenta ao vivo, seja em bares, igrejas ou eventos. A combinação do corpo confortável com a eletrônica completa torna o SF200C uma opção prática e confiável para o palco.

Se você precisa de um som acústico claro e que funciona bem em sistemas de som, sem se preocupar com microfonia, este modelo é perfeito. Ele é menos indicado para quem busca um violão para rodas de samba ou para tocar de forma puramente acústica, já que seu corpo fino sacrifica o volume e a projeção sonora natural em favor do conforto e do desempenho elétrico.

Prós
  • Corpo flat muito confortável para apresentações ao vivo.
  • Pré-amplificador completo com afinador embutido.
  • Bom som quando conectado a um sistema de áudio.
  • Cutaway que facilita o acesso às notas mais agudas.
Contras
  • Volume acústico baixo devido ao corpo fino.
  • Sonoridade desplugada carece de graves e profundidade.
  • Tarraxas poderiam oferecer maior estabilidade na afinação.

3. Guitarra Strinberg LPS230 SB para Canhoto

Encontrar bons instrumentos para canhotos nem sempre é uma tarefa fácil, especialmente em faixas de preço mais acessíveis. A Strinberg atende a essa demanda com a LPS230 LH (Left Hand), uma versão canhota que mantém todas as qualidades do modelo padrão.

Ela vem com o mesmo corpo em Basswood, braço em Maple e a poderosa combinação de dois captadores Humbucker. O acabamento Sunburst (SB) é um clássico que nunca sai de moda, conferindo um ar vintage ao instrumento.

A construção é sólida e espelha fielmente a versão para destros, garantindo que guitarristas canhotos não precisem se contentar com menos.

Se você é um guitarrista canhoto que sonha com o timbre e o visual de uma Les Paul, mas se frustra com a falta de opções, este modelo foi feito para você. A LPS230 LH oferece a oportunidade de ter um instrumento clássico do rock, com som pesado e sustain, construído de forma nativa para a sua ergonomia.

É ideal tanto para quem está começando e quer um instrumento de qualidade quanto para o músico intermediário que precisa de uma guitarra confiável para ensaios e shows. Você não precisa mais inverter cordas em guitarras de destro ou se adaptar a um instrumento desconfortável.

Prós
  • Excelente opção de fábrica para guitarristas canhotos.
  • Mantém todas as qualidades sonoras do modelo destro.
  • Custo-benefício imbatível para uma Les Paul canhota.
  • Design e acabamento clássicos.
Contras
  • A disponibilidade de cores é geralmente menor que na versão destra.
  • O peso do instrumento pode ser um desafio inicial.
  • O controle de qualidade pode variar, exigindo uma revisão no acabamento.

Strinberg vs. Giannini: Qual a Diferença?

Strinberg e Giannini são duas gigantes no mercado de instrumentos musicais brasileiros, mas atendem a públicos ligeiramente diferentes. A Strinberg se posiciona com um foco maior em designs e sonoridades modernas, inspiradas em guitarras para rock, metal e pop.

Seus modelos frequentemente apresentam um bom custo-benefício em hardware e captação para quem busca timbres mais pesados e definidos.

A Giannini, por sua vez, carrega uma herança de mais de um século, sendo uma marca extremamente tradicional, especialmente forte no mercado de violões. Suas guitarras elétricas muitas vezes são voltadas para o público iniciante ou para quem busca sonoridades mais clássicas e vintage.

A escolha entre as duas depende do seu objetivo: se você busca um instrumento com apelo rock e bom preço, a Strinberg é uma forte candidata. Se você valoriza a tradição e procura um primeiro instrumento ou um violão de renome, a Giannini é uma escolha segura.

Tipos de Madeira: Como Influencia o Som?

  • Basswood (Tilia): Madeira leve com resposta tonal muito equilibrada. É versátil e usada em muitas guitarras de custo-benefício, pois produz um som com médios pronunciados e fáceis de timbrar.
  • Mogno (Mahogany): Famosa por seu som quente, encorpado e com grande sustain. É a madeira clássica de modelos como a Les Paul, ideal para quem busca graves e médios-graves ricos.
  • Marupá: Madeira brasileira leve e ressonante. Oferece um som mais estalado e brilhante, com agudos presentes, sendo uma boa alternativa para modelos Stratocaster e Telecaster.
  • Cedro: Comum em instrumentos acústicos, o Cedro também aparece em corpos de guitarras elétricas. Produz um timbre aveludado e quente, com menos brilho que outras madeiras.

Elétrica ou Violão: Qual o Ideal para Você?

A guitarra elétrica é a escolha para quem deseja explorar timbres com efeitos, tocar em bandas e mergulhar em estilos como rock, blues, funk ou metal. Ela depende de um amplificador para projetar seu som e oferece grande controle sobre a sonoridade através de pedais.

Suas cordas mais leves e braço mais fino podem facilitar o aprendizado de técnicas como bends e solos.

O violão é um instrumento acústico, perfeito para compor, estudar ou tocar estilos como MPB, folk e pop acústico. Sua portabilidade é um grande trunfo. Já o violão elétrico, como o Strinberg SF200C, é um híbrido: funciona bem acusticamente para estudo e brilha quando conectado a um sistema de som, sendo a escolha ideal para músicos que se apresentam ao vivo.

Perguntas Frequentes

Conheça nossos especialistas

Artigos Relacionados