Melhor Guitarra Strato: Guia Para o Seu Timbre
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Escolher uma guitarra estilo Stratocaster envolve analisar detalhes que definem seu som e conforto. Este guia apresenta uma análise detalhada de 10 modelos populares no mercado brasileiro, de marcas como Tagima, Strinberg e Giannini.
Avaliamos cada instrumento com base no timbre, na tocabilidade, nos materiais e no custo-benefício. O objetivo é fornecer informações claras para você encontrar a guitarra que melhor se alinha ao seu estilo musical e ao seu orçamento.
Como Escolher a Guitarra Strato Ideal?
Para encontrar a guitarra stratocaster certa, observe quatro pontos principais. Primeiro, as madeiras do corpo e do braço, pois elas influenciam diretamente o sustain e o timbre geral.
Madeiras como basswood são leves e econômicas, enquanto outras como o alder entregam o timbre clássico. Segundo, os captadores são o coração do som elétrico; a maioria das stratos usa três single-coils, conhecidos pelo brilho e estalo.
Terceiro, a tocabilidade, definida pelo formato e acabamento do braço e pela altura das cordas. Por fim, a qualidade da ponte tremolo e das tarraxas afeta a estabilidade da afinação, um fator decisivo para quem usa a alavanca com frequência.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Análise das 10 Melhores Guitarras Strato
1. Tagima TG-530: Timbre Clássico com Escala Clara
A Tagima TG-530 é uma referência no mercado nacional quando se fala em guitarra stratocaster de bom custo-benefício. Seu corpo em basswood a torna leve e confortável para longas sessões de prática.
O grande diferencial deste modelo é o braço e a escala em maple, a chamada escala clara. Essa combinação de madeiras entrega o timbre estalado e brilhante, característico das Stratocasters dos anos 50, ideal para gêneros como funk, pop e rock clássico.
Os três captadores single-coil da Tagima oferecem o som clássico das posições 2 e 4, com aquele "quack" procurado por muitos guitarristas.
Esta guitarra é a escolha perfeita para o músico iniciante a intermediário que deseja um instrumento com visual e sonoridade clássicos. A tocabilidade é um ponto forte, com um braço de perfil "C" confortável e trastes bem acabados para um instrumento nesta faixa de preço.
A ponte tremolo é funcional, permitindo o uso da alavanca para efeitos de vibrato sem desestabilizar completamente a afinação, embora o uso extremo exija atenção. Se você procura um som brilhante e uma guitarra que responde bem a dinâmicas, a TG-530 é uma opção sólida e confiável.
- Timbre brilhante e estalado, clássico da strato com escala clara.
- Boa construção e acabamento para a faixa de preço.
- Braço confortável, facilitando a execução para iniciantes.
- Captadores cerâmicos podem soar um pouco magros com alta distorção.
- A ponte tremolo pode causar instabilidade na afinação com uso agressivo.
2. Strinberg STS-100: Ótima Opção para Iniciantes
A Strinberg STS-100 se posiciona como uma das guitarras mais acessíveis para quem quer começar a tocar. Ela oferece o formato e a configuração de uma stratocaster sem exigir um grande investimento inicial.
O corpo em basswood e o braço em maple com escala em rosewood (ou outra madeira escura equivalente) proporcionam um timbre equilibrado, com médios mais presentes e agudos menos agressivos em comparação com modelos de escala clara.
A configuração de três captadores single-coil permite explorar os sons característicos do modelo.
Para o estudante que busca seu primeiro instrumento, a STS-100 é uma escolha lógica. Ela entrega o essencial para aprender e praticar os fundamentos da guitarra elétrica. A tocabilidade é decente para um modelo de entrada, embora uma regulagem profissional (luthier) seja recomendada para tirar o máximo de conforto do instrumento.
É uma guitarra para quem precisa de uma ferramenta de estudo funcional e não tem como foco principal um timbre super refinado. Ela cumpre bem seu papel de porta de entrada ao mundo das guitarras.
- Preço extremamente acessível, ideal para o primeiro instrumento.
- Configuração S-S-S versátil para aprender diferentes estilos.
- Leve e confortável para iniciantes.
- A qualidade das tarraxas e da ponte exige cuidado extra com a afinação.
- Os captadores de fábrica têm saída baixa e pouca definição de graves.
3. Giannini G-100: Tradição e Versatilidade
A Giannini G-100 carrega o peso de uma marca tradicional brasileira e se apresenta como uma competidora direta da Tagima TG-530. Construída com corpo em basswood e braço em maple, ela geralmente vem com uma escala escura (rosewood ou pau-ferro), o que lhe confere um timbre mais quente e focado nos médios.
Os três captadores single-coil cerâmicos são versáteis e funcionam bem para blues, rock e pop, entregando a sonoridade esperada de uma stratocaster, especialmente nas posições intermediárias.
Este modelo é ideal para o guitarrista que valoriza a tradição de uma marca como a Giannini e busca um som de strato mais encorpado e menos estridente. A G-100 é uma ótima guitarra para músicos intermediários ou iniciantes dedicados que querem um instrumento para durar.
A construção geral é robusta e o hardware, embora simples, é confiável para o uso cotidiano. Sua sonoridade mais quente a torna uma boa plataforma para pedais de drive e distorção, pois os agudos são mais controlados.
- Timbre mais quente e com médios pronunciados devido à escala escura.
- Construção sólida com a confiança da marca Giannini.
- Boa versatilidade para diferentes estilos musicais.
- O acabamento do braço pode ser espesso para alguns guitarristas.
- O ruído dos captadores single-coil é perceptível com alto ganho.
4. Tagima TG-520: Upgrade de Tocabilidade e Som
A Tagima TG-520 é um passo acima da popular TG-530, oferecendo algumas melhorias que justificam o investimento adicional. A principal diferença está na configuração de captadores: ela vem com dois single-coils e um humbucker na posição da ponte (configuração HSS).
Isso a torna imensamente mais versátil, capaz de entregar os timbres estalados de uma strato e também o peso e a força de um captador duplo, ideal para rock pesado e sons com alta distorção.
O corpo continua sendo em basswood, mas o braço em maple com escala escura (technical wood/rosewood) equilibra o som.
Se você é um guitarrista que toca de tudo um pouco, do blues ao hard rock, a TG-520 é a escolha certa. O captador humbucker na ponte elimina o ruído típico dos single-coils e oferece um som encorpado e potente, perfeito para solos e riffs pesados.
As posições com os single-coils mantêm a característica stratocaster para bases limpas e crunches leves. É um instrumento perfeito para o músico intermediário que precisa de uma guitarra versátil para tocar em bandas ou para gravações caseiras.
- Configuração de captadores HSS oferece enorme versatilidade sonora.
- O humbucker na ponte é ótimo para sons com alta distorção e sem ruído.
- Boa tocabilidade e construção sólida da Tagima.
- O timbre do humbucker de fábrica pode carecer de complexidade para músicos avançados.
- O som do captador do meio em combinação com o humbucker (split) nem sempre é equilibrado.
5. Kit Bravo Beg100: Tudo Para Começar a Tocar
O Kit Bravo Beg100 não é apenas uma guitarra, mas uma solução completa para quem deseja começar a tocar do zero. O kit inclui uma guitarra modelo stratocaster, um pequeno amplificador, cabo, correia, afinador e palhetas.
A guitarra em si é um instrumento de entrada, projetado com foco no custo. Possui corpo em basswood, braço em maple e três captadores single-coil, oferecendo a funcionalidade básica de uma strato.
O objetivo aqui é a conveniência de ter tudo que é necessário em um único pacote.
Este produto é destinado exclusivamente ao iniciante absoluto que não quer se preocupar em comprar cada item separadamente. É um presente ideal para alguém que demonstra interesse inicial pela guitarra.
A qualidade da guitarra e do amplificador é básica, suficiente para os primeiros acordes e escalas. O guitarrista que levar os estudos a sério sentirá a necessidade de um upgrade em pouco tempo, mas como ponto de partida, o kit remove todas as barreiras iniciais para começar a fazer som.
- Solução completa, inclui todos os acessórios essenciais para começar.
- Custo extremamente baixo para o pacote completo.
- Elimina a complexidade de escolher cada item separadamente.
- Qualidade geral da guitarra e do amplificador é muito básica.
- A estabilidade da afinação da guitarra é um desafio constante.
- O som do amplificador incluído é pequeno e sem graves.
6. PHX Strato Vintage Surf Green: Estilo e Sonoridade
A PHX Strato Vintage se destaca imediatamente pelo seu apelo visual. A cor Surf Green é um clássico dos anos 60 e atrai guitarristas que buscam um instrumento com personalidade. O corpo é feito de basswood, o braço em maple e a escala em maple (clara), reforçando a estética e o timbre vintage.
Os componentes, como o escudo e os knobs dos potenciômetros, possuem uma coloração envelhecida (mint green ou aged white), completando o visual retrô. Os captadores single-coil de alnico são um diferencial nesta faixa de preço, oferecendo um som mais articulado e dinâmico que os cerâmicos comuns.
Esta guitarra é perfeita para o músico que se importa tanto com o som quanto com a estética. Se você toca surf music, indie rock ou qualquer estilo que se beneficie de um visual marcante, este modelo da PHX é uma excelente pedida.
Os captadores de alnico entregam uma resposta sonora superior, com mais clareza e aquele brilho vítreo que define o timbre de uma boa stratocaster. Ela atende bem o guitarrista intermediário que busca um upgrade de um modelo de entrada ou alguém que simplesmente quer uma strato estilosa e com bom som sem gastar uma fortuna.
- Visual vintage autêntico com a cor Surf Green e escudo envelhecido.
- Captadores de alnico proporcionam um timbre superior e mais articulado.
- Escala clara em maple contribui para um som estalado e brilhante.
- O controle de qualidade da PHX pode variar, sendo bom testar a unidade específica.
- O hardware, como tarraxas e ponte, ainda é de nível intermediário.
7. Memphis by Tagima MG-30: O Melhor Custo-Benefício
A Memphis MG-30 é a guitarra da linha de entrada da Tagima, projetada para oferecer o máximo de valor pelo menor preço possível. Ela segue a fórmula clássica da stratocaster com corpo em basswood, braço em maple com escala escura e três captadores single-coil cerâmicos.
O objetivo da MG-30 é ser uma porta de entrada confiável ao mundo das guitarras, carregando a chancela de design da Tagima, mas com componentes e construção simplificados para manter o custo baixo.
Para o iniciante com orçamento apertado, a MG-30 é talvez a escolha mais inteligente. Ela oferece uma experiência de tocabilidade superior a muitas guitarras sem marca na mesma faixa de preço.
O controle de qualidade, embora de uma linha de entrada, tende a ser mais consistente. É o instrumento perfeito para quem está começando as aulas de guitarra e precisa de uma ferramenta funcional para praticar acordes, escalas e as primeiras músicas.
Ela não tem um timbre refinado, mas sua estrutura é uma base decente para futuros upgrades de captadores e hardware.
- Excelente relação custo-benefício para um instrumento de marca.
- Tocabilidade decente para iniciantes.
- Design supervisionado pela Tagima, garantindo ergonomia.
- Componentes elétricos e hardware são muito simples e podem precisar de trocas no futuro.
- Os captadores cerâmicos têm som funcional, mas sem grande complexidade harmônica.
8. Seven Sgt-207 Canhoto: A Escolha Para Canhotos
Encontrar guitarras para canhotos em faixas de preço acessíveis sempre foi um desafio, e a Seven Sgt-207 surge para preencher essa lacuna. Este modelo stratocaster é construído especificamente para canhotos, com todos os controles, corte do corpo e headstock invertidos.
A construção segue o padrão de modelos de entrada, com corpo em basswood, braço em maple e três captadores single-coil. Ela oferece a experiência completa de uma strato para quem não pode ou não quer se adaptar a um instrumento de destro.
Esta guitarra é a opção óbvia e necessária para o guitarrista canhoto iniciante ou intermediário com orçamento limitado. Ela permite um aprendizado correto e confortável desde o início, sem a necessidade de adaptações.
A qualidade geral é comparável a outros instrumentos de entrada, como os da Strinberg ou Memphis. A sonoridade é a de uma stratocaster básica, funcional para estudos e ensaios. O maior benefício aqui é a acessibilidade e a disponibilidade de um modelo para canhotos bem construído.
- Modelo construído especificamente para guitarristas canhotos.
- Preço acessível, democratizando o acesso para canhotos.
- Configuração S-S-S padrão, oferecendo os timbres clássicos da strato.
- Qualidade de componentes similar a outros modelos de entrada, com hardware simples.
- Pode necessitar de uma regulagem de luthier para melhor tocabilidade.
9. Tagima Sixmart: Modernidade no Design Clássico
A Tagima Sixmart, assinada pelo guitarrista Marcinho Eiras, é uma reinterpretação moderna do design stratocaster. Embora mantenha o formato geral, ela traz características voltadas para a performance e versatilidade.
Seu diferencial é o headstock invertido e a configuração de captadores HSS (um humbucker e dois single-coils) de alnico, que oferecem uma qualidade sonora superior. A ponte tremolo de dois pivôs é outra melhoria, garantindo mais estabilidade de afinação em comparação com as pontes de seis parafusos tradicionais.
Esta guitarra é para o músico que gosta do formato stratocaster mas busca características mais modernas e um som mais agressivo. O headstock invertido altera a tensão das cordas, dando uma pegada diferente nos bends.
A ponte de dois pivôs e os captadores de alnico a colocam num patamar acima dos modelos de entrada. É a escolha ideal para o guitarrista intermediário a avançado que toca rock, fusion ou pop moderno e precisa de um instrumento versátil, com boa afinação e um timbre mais refinado que os modelos básicos.
- Ponte tremolo de dois pivôs oferece maior estabilidade de afinação.
- Captadores de alnico em configuração HSS para versatilidade e qualidade de timbre.
- Design moderno com headstock invertido e ótima tocabilidade.
- O preço é mais elevado em comparação com a linha TG padrão.
- O visual com headstock invertido pode não agradar aos puristas do design clássico.
10. PHX ST-2 Vintage White: Visual Clássico Retrô
Similar à sua irmã Surf Green, a PHX ST-2 na cor Vintage White aposta forte na estética clássica. A cor branca levemente amarelada, combinada com a escala escura, remete diretamente às stratocasters do início dos anos 60.
O corpo em basswood, braço em maple e escala em rosewood (ou similar) oferecem um timbre mais quente e com médios bem definidos. Os três captadores single-coil cerâmicos entregam a sonoridade funcional esperada de uma strato nesta faixa de preço.
Para o músico que quer o visual icônico de guitarristas como Jimi Hendrix, mas com um orçamento controlado, a PHX ST-2 é uma opção atraente. Ela combina uma estética retrô muito bem executada com uma plataforma sonora funcional.
A escala escura a torna uma boa escolha para blues e rock, onde um timbre menos estridente é desejado. Funciona bem como uma segunda guitarra para quem já tem um modelo com escala clara ou para o iniciante que se inspira no visual dos ídolos do rock clássico.
- Visual clássico e icônico na cor Vintage White.
- Timbre mais quente e focado nos médios, bom para blues e rock.
- Bom custo-benefício para uma guitarra com apelo estético forte.
- Captadores cerâmicos são apenas funcionais, sem grande complexidade.
- O hardware é padrão de modelos de entrada, a afinação pode requerer atenção.
Captadores Single-Coil: O Coração do Timbre Strato
O som característico de uma guitarra stratocaster vem, em grande parte, de seus captadores single-coil. Estes captadores, com uma única bobina de fio de cobre, são conhecidos pelo seu timbre brilhante, claro e articulado, muitas vezes descrito como "estalado" ou "twangy".
A configuração mais comum é a S-S-S, com três captadores single-coil. Uma chave seletora de cinco posições permite combinar os captadores: as posições 2 (ponte e meio) e 4 (meio e braço) produzem um som oco e cancelam parte do ruído, um timbre conhecido como "quack".
A desvantagem dos single-coils é sua suscetibilidade a ruídos e interferências elétricas (hum), especialmente quando usados com alta distorção.
Madeiras do Corpo e Braço: Influência no Som
A madeira do corpo define a base do timbre e o peso da guitarra. Em modelos mais acessíveis, o basswood é comum por ser leve, ressonante e de baixo custo, oferecendo um som equilibrado.
Modelos mais tradicionais usam alder, conhecido por seus graves firmes, médios fortes e agudos claros. O braço é quase sempre feito de maple, uma madeira densa e estável que contribui com brilho e sustain.
A combinação dessas madeiras afeta diretamente como as vibrações das cordas são transferidas e moldadas, resultando no caráter sonoro final do instrumento.
Escala Clara ou Escura: Qual a Diferença na Prática?
A madeira da escala, a superfície onde seus dedos pressionam as cordas, tem um impacto sutil, mas audível, no timbre. Escalas claras, feitas de maple (bordo), são densas e refletem mais as frequências agudas.
O resultado é um som mais estalado, com ataque rápido e muito brilho, clássico das stratos dos anos 50. Escalas escuras, como rosewood ou pau-ferro, são mais porosas e absorvem algumas frequências agudas.
Isso resulta em um som mais quente, com médios mais pronunciados e agudos mais suaves. A escolha entre uma e outra é uma questão de preferência: brilho e estalo contra um timbre mais quente e amaciado.
Perguntas Frequentes
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