Melhor Direct Box: Ativo ou Passivo? Guia de Compra
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Escolher o direct box certo é fundamental para garantir a qualidade do seu som, seja no palco ou no estúdio. Este equipamento, muitas vezes subestimado, é a ponte entre seu instrumento e a mesa de som, responsável por converter o sinal, eliminar ruídos e preservar a integridade do seu timbre.
Este guia analisa os 10 melhores modelos do mercado, explicando as diferenças cruciais entre opções ativas e passivas, para que você possa tomar uma decisão informada e investir na ferramenta exata para sua necessidade.
Impedância e Balanceamento: A Chave do Som Limpo
O principal trabalho de um direct box, ou DI, é converter um sinal de instrumento, que é de alta impedância e não balanceado (como o de uma guitarra ou baixo), em um sinal de microfone, que é de baixa impedância e balanceado.
Um sinal de alta impedância perde agudos e ganha ruído quando transmitido por cabos longos. Ao converter para baixa impedância, o DI permite que o sinal viaje por dezenas de metros até a mesa de som sem degradação.
O balanceamento do sinal, por sua vez, utiliza dois condutores com polaridade invertida para cancelar interferências eletromagnéticas captadas pelo cabo, resultando em um som limpo e sem chiados.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Análise: Os 10 Melhores Direct Boxes do Mercado
1. Behringer DI20: O Direct Box Ativo Mais Versátil
O Behringer Ultra-DI DI20 é um verdadeiro canivete suíço para músicos e técnicos de som. Este direct box ativo oferece dois canais independentes que podem ser usados em modo mono duplo, ou combinados em um modo split, que envia o mesmo sinal para duas saídas diferentes.
A alimentação pode ser feita via bateria de 9V ou phantom power da mesa de som, o que o torna extremamente flexível para qualquer situação, do palco ao home studio. Ele também inclui um atenuador (PAD) de 20dB comutável, permitindo conectar fontes de sinal mais quentes, como saídas de amplificadores, sem distorção.
Este modelo é a escolha ideal para tecladistas que precisam de uma solução estéreo compacta ou para músicos que tocam múltiplos instrumentos. Para o técnico de som de uma pequena casa de shows, ter um DI20 à disposição significa estar preparado para quase qualquer cenário.
A capacidade de dividir o sinal é excelente para baixistas que querem enviar um sinal limpo para o PA e outro para seu amplificador no palco. Sua versatilidade justifica o investimento, sendo uma ferramenta de resolução de problemas que todo profissional de áudio deveria ter.
- Dois canais que podem ser usados em modo mono ou estéreo/split
- Alimentação flexível via bateria 9V ou phantom power
- Atenuador de 20dB para fontes de sinal fortes
- Ótima relação entre custo e funcionalidades
- A construção em plástico pode não ser a mais durável para turnês pesadas
- O consumo da bateria pode ser alto, exigindo atenção constante
2. Santo Ângelo DBA1: Potência Ativa Nacional
O Santo Ângelo DBA1 é um direct box ativo de canal único que se destaca pela sua construção robusta e confiabilidade. Projetado com o músico brasileiro em mente, ele possui um chassi de metal resistente, pronto para aguentar a rotina de shows e ensaios.
Como um DI ativo, ele requer alimentação, que pode ser fornecida tanto por uma bateria de 9V quanto por phantom power. Isso o torna uma excelente opção para instrumentos com captadores passivos, como baixos e guitarras Fender Precision ou Jazz Bass, pois seu circuito ativo ajuda a preservar todo o espectro de frequências do instrumento.
Para o baixista ou guitarrista que busca um som consistente e sem perdas noite após noite, o DBA1 é uma aposta segura. Ele não possui a flexibilidade de dois canais do Behringer DI20, mas compensa com uma construção superior e a reputação de uma marca nacional consolidada.
É o equipamento perfeito para quem precisa de uma solução mono, durável e que faz o trabalho sem complicações, garantindo que o timbre do seu instrumento chegue intacto à mesa de som.
- Construção metálica extremamente robusta
- Qualidade de áudio consistente, ideal para captadores passivos
- Alimentação dupla (bateria ou phantom power)
- Marca nacional com suporte e garantia
- Canal único, menos versátil que modelos de dois canais na mesma faixa de preço
- Design funcional, mas sem recursos extras como atenuadores múltiplos
3. Santo Angelo Ninja: Custo-Benefício Passivo
O Santo Angelo Ninja é um direct box passivo que entrega o essencial com muita competência. Por ser passivo, ele não necessita de nenhuma fonte de alimentação externa, operando através de um transformador interno que faz o casamento de impedância e o balanceamento do sinal.
Isso o torna uma ferramenta à prova de falhas, já que não há baterias para acabar ou circuitos eletrônicos para queimar. Sua construção segue o padrão de robustez da marca, com um chassi metálico preparado para a estrada.
Este modelo é a solução perfeita para músicos que utilizam instrumentos com pré-amplificadores internos ou captadores ativos, como a maioria dos violões elétricos e baixos ativos.
O sinal forte desses instrumentos casa perfeitamente com o design de um DI passivo. Se você busca uma opção "plug and play", que nunca vai te deixar na mão por falta de bateria e que oferece um excelente custo-benefício, o Ninja é uma escolha imbatível.
É o DI ideal para ter na gig bag como uma garantia de som limpo em qualquer situação.
- Não requer alimentação, totalmente "plug and play"
- Chassi de metal durável
- Excelente custo-benefício para uma solução passiva
- Ideal para instrumentos com captação ativa
- Pode "sugar" um pouco de agudos de instrumentos com captadores passivos de baixo ganho
- O transformador interno pode adicionar uma leve coloração ao som
4. Behringer DI400P: Simplicidade Passiva e Robusta
O Behringer DI400P é a definição de um direct box passivo de trabalho. Compacto, robusto e direto ao ponto, ele foi feito para uma única tarefa: converter seu sinal não balanceado em balanceado de forma confiável.
Assim como outros DIs passivos, ele não precisa de energia para funcionar, o que elimina uma variável de falha no palco. O chassi de metal e os conectores de boa qualidade para a faixa de preço o tornam um equipamento resistente.
Este direct box é indicado para o músico ou técnico que precisa de uma solução passiva acessível e funcional. É perfeito para teclados, violões com pré-amp e baixos ativos, que já fornecem um sinal forte.
Se você precisa de vários DIs para sonorizar uma banda completa sem gastar muito, o DI400P é uma das melhores opções do mercado. Ele não tem os recursos de um DI ativo, mas para a função básica de balanceamento de sinal de fontes de alta impedância, ele cumpre o prometido com eficiência.
- Preço extremamente acessível
- Operação passiva, sem necessidade de alimentação
- Construção metálica compacta e resistente
- Simples e eficaz para sua função primária
- Não é a melhor opção para instrumentos com captadores passivos fracos
- O transformador OT-2 da Behringer é funcional, mas não tão transparente quanto os de modelos mais caros
5. Waldman DI-200A: Solução Ativa com Canal Duplo
O Waldman DI-200A surge como um forte concorrente na categoria de direct boxes ativos de dois canais. Ele oferece funcionalidades semelhantes ao popular modelo da Behringer, permitindo o uso de dois canais mono ou um canal estéreo, o que o torna ideal para teclados, sintetizadores ou para conectar duas fontes de áudio simultaneamente.
A alimentação via phantom power ou bateria de 9V garante versatilidade para uso em estúdio ou ao vivo, e seu chassi de metal inspira mais confiança do que algumas alternativas em plástico.
Este DI é perfeito para o músico multi-instrumentista ou para o produtor de home studio que precisa de flexibilidade sem gastar uma fortuna. Se você frequentemente grava teclados em estéreo ou precisa ligar um baixo e um violão ao mesmo tempo em um sistema de PA compacto, o DI-200A resolve o problema com um único aparelho.
Ele representa uma excelente alternativa para quem busca a funcionalidade de dois canais com uma construção mais sólida, sendo uma ótima ferramenta para gerenciar múltiplas fontes de sinal.
- Dois canais ativos em um único dispositivo
- Construção robusta com chassi de metal
- Flexibilidade de alimentação (phantom power ou bateria)
- Bom custo-benefício para um DI duplo
- A marca tem menos tradição no mercado de áudio profissional
- A qualidade dos componentes internos pode variar em comparação com marcas estabelecidas
6. Santo Ângelo DBP2: Dois Canais Passivos em Um
O Santo Ângelo DBP2 combina a confiabilidade de um design passivo com a praticidade de dois canais. Este direct box foi projetado para lidar com duas fontes de sinal independentes ou uma fonte estéreo, como um teclado ou um player de áudio.
Como é passivo, ele não requer alimentação, o que o torna uma solução robusta e livre de manutenção para o palco. A construção metálica sólida garante que ele sobreviverá ao transporte e ao uso constante em shows.
Para o tecladista que precisa enviar um sinal estéreo limpo para o PA, o DBP2 é uma escolha fantástica. Também é uma ótima ferramenta para técnicos de som, economizando espaço e canais ao lidar com DJs ou backing tracks vindos de um laptop.
Se você usa instrumentos com saída forte, como baixos ativos ou violões pré-amplificados, e precisa de uma solução dupla, este DI passivo entrega desempenho consistente com a durabilidade que se espera da Santo Ângelo.
- Dois canais passivos em um chassi compacto
- Construção em metal altamente durável
- Não requer energia, oferecendo máxima confiabilidade
- Ideal para fontes estéreo como teclados e players
- Como todo DI passivo, pode afetar o timbre de instrumentos com captadores muito fracos
- Mais pesado que dois DIs mono separados
7. ART DualZDirect: Qualidade Profissional Passiva
O ART DualZDirect eleva o padrão dos direct boxes passivos. Este modelo de dois canais é projetado para estúdios e palcos profissionais, onde a transparência do sinal é crucial. A diferença está na qualidade dos transformadores internos, que são projetados para oferecer uma resposta de frequência extremamente plana e baixa distorção harmônica.
Além das entradas e saídas padrão, ele possui chaves de atenuação (PAD) e filtro passa-baixas (low-pass), recursos normalmente encontrados em modelos ativos mais caros.
Este é o direct box para o engenheiro de gravação ou o músico de estúdio que não aceita comprometer o timbre. Se você busca a máxima fidelidade ao gravar um baixo, guitarra ou teclado, o DualZDirect é a ferramenta certa.
Apesar de ser passivo, seus transformadores de alta qualidade garantem um desempenho superior até mesmo a muitos DIs ativos de entrada. É um investimento para quem leva a qualidade do áudio a sério e precisa de uma solução passiva profissional para fontes de sinal estéreo ou duplas.
- Transformadores de alta qualidade para máxima transparência de áudio
- Recursos profissionais como PAD de atenuação e filtro low-pass
- Construção sólida e design para uso em estúdio
- Desempenho de áudio superior na categoria passiva
- Preço significativamente mais alto que outros modelos passivos
- Pode ser um exagero para aplicações simples de palco
8. Hayonik DB300: Opção Passiva Confiável
O Hayonik DB300 é um direct box passivo de canal único que cumpre sua função com simplicidade e eficiência. Construído em um chassi de metal, ele é projetado para ser uma ferramenta de trabalho durável e acessível.
A operação passiva significa que você pode simplesmente conectar seus cabos e usá-lo, sem se preocupar com baterias ou phantom power. Ele inclui as conexões essenciais: uma entrada P10 para o instrumento, uma saída P10 (Thru) para ligar em um amplificador e uma saída XLR balanceada para a mesa de som.
Este DI é ideal para músicos iniciantes ou para quem precisa de uma solução de backup confiável e barata. É perfeito para instrumentos com sinal forte, como teclados e violões ativos.
Para pequenas igrejas, escolas ou bandas que necessitam equipar seu sistema de som com um orçamento limitado, o DB300 oferece uma maneira eficaz de eliminar ruídos e garantir um sinal adequado para a mixagem, sem complicações e com um investimento mínimo.
- Muito acessível
- Construção metálica para maior durabilidade
- Operação passiva, sem necessidade de energia
- Simples de usar
- Pode comprometer o brilho de instrumentos com captadores passivos
- Qualidade do transformador reflete o baixo custo do produto
9. Santo Ângelo Ninja Mini: Portabilidade Máxima
O Santo Ângelo Ninja Mini pega a confiabilidade do DI passivo Ninja e a coloca em um formato ultracompacto. Projetado para caber em qualquer bolso de gig bag ou até mesmo em um pedalboard, este direct box é a definição de portabilidade.
Apesar do tamanho reduzido, ele mantém um chassi de metal resistente e as funcionalidades essenciais de um DI passivo, incluindo a chave de ground lift para eliminar ruídos de terra.
Este é o direct box perfeito para o músico que viaja muito ou que precisa otimizar o espaço em seu pedalboard. Se você usa um violão ativo ou um baixo com pré-amp e quer uma solução "invisível" que garanta um bom som no PA, o Ninja Mini é a escolha certa.
Sua simplicidade e tamanho o tornam uma ferramenta indispensável para resolver problemas de última hora, garantindo que você sempre tenha um DI de qualidade à mão, não importa onde a música te leve.
- Extremamente compacto e leve, ideal para pedalboards
- Construção robusta em metal, apesar do tamanho
- Operação passiva confiável
- Excelente como DI de emergência ou para viagens
- Conectores muito próximos podem dificultar o manuseio com cabos robustos
- Falta de peso pode fazê-lo "dançar" no palco se os cabos forem puxados
10. Pyle Pro PDC21: Opção Balanceada e Acessível
O Pyle Pro PDC21 é um direct box passivo de canal duplo voltado para o mercado de entrada. Ele oferece a funcionalidade de conectar duas fontes de áudio ou uma fonte estéreo a um custo muito baixo.
O aparelho inclui duas entradas e duas saídas P10 (thru), além de duas saídas XLR balanceadas, e a indispensável chave de ground lift. É uma solução direta para quem precisa de funcionalidade estéreo com o menor orçamento possível.
Este modelo é indicado para usuários não profissionais ou para situações onde a qualidade de áudio não é o fator mais crítico. Por exemplo, para conectar um laptop ou celular em uma mesa de som para tocar música ambiente ou para ensaios de uma banda iniciante.
Embora cumpra a função básica de balancear o sinal e eliminar ruídos de terra, a qualidade dos transformadores e da construção não se compara à de modelos mais caros. É uma porta de entrada para quem precisa de uma solução estéreo imediata e barata.
- Preço muito baixo para um DI de dois canais
- Funcionalidade estéreo/dupla
- Inclui chave de ground lift
- Solução simples para aplicações não críticas
- Qualidade da construção e dos componentes é básica
- Transformadores podem colorir o som e apresentar resposta de frequência limitada
- Não é recomendado para gravações de estúdio ou palcos profissionais
Direct Box Ativo vs. Passivo: Qual Escolher?
A escolha entre um direct box ativo e um passivo depende principalmente da fonte do seu sinal. A regra geral é simples e eficaz: use o oposto do seu captador.
- Direct Box Ativo: Possui um pré-amplificador interno que requer energia (bateria 9V ou phantom power da mesa de som). Ele é a escolha ideal para instrumentos com captadores passivos (sem pré-amp interno), como a maioria das guitarras e baixos elétricos padrão. O circuito ativo fortalece o sinal fraco do captador, preservando as altas frequências e garantindo um som cheio e definido.
- Direct Box Passivo: Utiliza um transformador para fazer a conversão de impedância e não precisa de energia. Ele funciona melhor com instrumentos que já possuem um sinal forte, como aqueles com captadores ativos ou pré-amplificadores internos (baixos ativos, violões elétricos, teclados, sintetizadores). Usar um DI passivo com essas fontes evita a sobrecarga e distorção que um DI ativo poderia causar.
O Que é Ground Lift e Por Que é Importante?
A chave "Ground Lift" (ou GND LIFT) é um dos recursos mais importantes de um direct box. Sua função é resolver o problema de ruído conhecido como "hum" de 60Hz, ou ruído de terra.
Esse ruído acontece quando dois equipamentos (como seu amplificador e a mesa de som) estão conectados a tomadas diferentes e criam um "loop de terra". A chave ground lift simplesmente desconecta o pino 1 do conector XLR, que é o fio terra, quebrando o loop e eliminando o ruído instantaneamente.
É uma ferramenta de diagnóstico e solução de problemas indispensável em qualquer ambiente de áudio ao vivo.
Do Estúdio ao Palco: Onde Usar um Direct Box?
Um direct box é uma ferramenta versátil com múltiplas aplicações em diferentes cenários. Seja para garantir a qualidade do áudio ou para resolver problemas técnicos, seu uso é vasto.
Aqui estão as situações mais comuns:
- Shows ao Vivo: É a aplicação mais comum. Usa-se para conectar baixos, violões e teclados diretamente à mesa de som do PA, garantindo um sinal limpo e livre de interferências, mesmo com cabos longos passando pelo palco.
- Gravação em Estúdio: Para gravar a linha de baixo ou guitarra diretamente na interface de áudio. Isso captura o som mais puro do instrumento, permitindo que o engenheiro de som adicione simulações de amplificador e efeitos posteriormente, durante a mixagem.
- Igrejas e Eventos: Essencial para conectar notebooks, celulares ou outros players de mídia à mesa de som, eliminando chiados e ruídos que são comuns ao usar adaptadores simples.
- Uso com Amplificadores: A saída "Thru" ou "Link" do DI permite enviar o sinal do instrumento para o seu amplificador no palco (para sua monitoração pessoal) e, ao mesmo tempo, enviar um sinal balanceado e limpo para a mesa de som.
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Gustavo Ferreira Martins
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