Melhor Corda de Aço Para Violão Tagima Dallas: Guia de Timbre

Gustavo Ferreira Martins
Gustavo Ferreira Martins
12 min. de leitura

Escolher o encordoamento certo para seu violão Tagima Dallas transforma completamente o som e a tocabilidade do instrumento. Este guia definitivo analisa as melhores cordas de aço do mercado, detalhando como o calibre, o material e a construção de cada uma afetam o timbre e a durabilidade.

Aqui, você encontrará análises detalhadas para tomar uma decisão informada, seja você um músico iniciante buscando conforto ou um profissional procurando o timbre perfeito para palco e estúdio.

Como Escolher a Corda Ideal Para o Seu Tagima Dallas

A escolha da corda perfeita para o seu Tagima Dallas depende de três fatores principais: calibre, material e tipo de revestimento. O calibre, ou espessura da corda, influencia diretamente a tensão, o volume e a pegada.

Calibres mais leves (.010) são mais macios e fáceis de tocar, ideais para iniciantes. Calibres mais pesados (.011, .012) oferecem mais volume e sustain, mas exigem mais força dos dedos.

O material, como Bronze 85/15 ou Phosphor Bronze, define a cor do timbre: o primeiro é mais brilhante e o segundo, mais quente e com mais harmônicos. Por fim, cordas com revestimento (coated) duram mais, mas têm um custo maior e um som ligeiramente menos aberto.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Análise: As 10 Melhores Cordas Para o Tagima Dallas

1. D'Addario EZ900-B .010 Bronze 85/15: O Padrão de Mercado

O encordoamento D'Addario EZ900 é um dos mais populares do mundo, e por um bom motivo. Com calibre .010, ele oferece um equilíbrio excelente entre conforto e projeção sonora. A liga de Bronze 85/15 proporciona um timbre brilhante e cristalino, que acentua muito bem os médios e agudos do corpo em mogno do Tagima Dallas.

A sonoridade é viva e articulada, perfeita para estilos que pedem clareza, como pop, folk e sertanejo com dedilhados precisos.

Este conjunto é a escolha ideal para o músico que busca um som padrão de mercado, confiável e consistente. Para quem está saindo das cordas que vêm de fábrica e quer um upgrade imediato na qualidade sonora sem arriscar muito, o EZ900 é o caminho certo.

Sua tensão leve também o torna uma ótima opção para iniciantes ou para quem toca por longos períodos e precisa de cordas que não cansem as mãos. A durabilidade é boa, embora não se compare a modelos com revestimento, mantendo o brilho por algumas semanas com uso moderado.

Prós
  • Timbre brilhante e bem definido, ótimo para acordes abertos.
  • Tensão leve, confortável para iniciantes e longas sessões de prática.
  • Excelente consistência de fabricação e bom custo-benefício.
Contras
  • O brilho inicial se perde mais rápido que em cordas de Phosphor Bronze.
  • Pode soar estridente para músicos que preferem um timbre mais quente e grave.
  • Não possui revestimento, sendo mais suscetível à oxidação.

2. SG .010 Bronze 85/15: Custo-Benefício Nacional

A SG se destaca no mercado nacional por oferecer produtos com uma relação custo-benefício agressiva. Este encordoamento .010 de Bronze 85/15 segue essa linha, entregando um som brilhante e estalado que compete diretamente com marcas importadas.

O timbre é aberto e focado nos agudos, o que funciona bem para fazer o Tagima Dallas se destacar em mixagens ou em apresentações ao vivo, especialmente em ritmos de rock e pop rock que precisam de corte.

Para o violonista que precisa trocar de cordas com frequência, seja por causa do suor excessivo ou por tocar diariamente, e não quer gastar muito, este modelo da SG é uma escolha inteligente.

Ele oferece uma performance sonora decente por um preço muito acessível. A pegada leve do calibre .010 é confortável, mas a durabilidade do timbre pode ser um ponto fraco. O brilho intenso tende a diminuir após as primeiras semanas de uso, resultando em um som mais opaco.

Prós
  • Preço extremamente competitivo.
  • Som brilhante e vivo, ideal para ritmos que precisam de ataque.
  • Produto nacional de fácil acesso em lojas de todo o Brasil.
Contras
  • Perde o brilho e a afinação com mais rapidez que marcas premium.
  • A consistência entre pacotes pode variar ocasionalmente.
  • A sensação ao toque pode ser um pouco mais áspera.

3. D'Addario EJ15 .010 Phosphor Bronze: Timbre Quente e Duradouro

Se você busca um som mais complexo e com maior durabilidade, o D'Addario EJ15 é a escolha certa. Feito com a liga Phosphor Bronze, este encordoamento produz um timbre mais quente, rico em harmônicos e com graves mais presentes em comparação com o Bronze 85/15.

No Tagima Dallas, essa combinação realça a ressonância do corpo do violão, entregando um som cheio e aveludado, excelente para fingerstyle, folk e MPB.

Este conjunto é perfeito para o músico que valoriza a longevidade do timbre. As cordas de Phosphor Bronze demoram mais para oxidar e perder seu brilho característico. Mesmo após semanas de uso, o som continua equilibrado e agradável.

Embora a tensão .010 seja leve, o som produzido é surpreendentemente encorpado. É a opção ideal para quem grava em casa ou se apresenta com frequência e precisa de um timbre consistente noite após noite, sem a necessidade de trocas constantes.

Prós
  • Timbre quente e rico em harmônicos, com ótima definição de graves.
  • Maior durabilidade e resistência à oxidação que as cordas de bronze tradicionais.
  • Som equilibrado que funciona bem para uma variedade de estilos musicais.
Contras
  • Custo ligeiramente superior ao dos modelos de Bronze 85/15.
  • O som não é tão brilhante e estalado, o que pode não agradar a todos.
  • Demora um pouco mais para 'amaciar' e estabilizar a afinação.

4. Giannini Cobra .010 GESXG10 85/15: O Clássico Brasileiro

A linha Cobra da Giannini é um verdadeiro clássico, presente nos violões de músicos brasileiros há décadas. O encordoamento GESXG10 .010 utiliza a liga de Bronze 85/15, entregando o som brilhante e metálico que muitos associam à música popular brasileira e ao rock nacional.

A sonoridade é direta e sem rodeios, com um ataque forte e agudos bem definidos que cortam bem em qualquer situação musical, seja em uma roda de viola ou em um palco.

Este é o encordoamento para o músico que busca um timbre tradicional e nostálgico, com a confiabilidade de uma marca estabelecida no Brasil. O preço é bastante acessível, tornando-o uma opção popular para estudo e para quem precisa de um jogo de cordas reserva na bag.

A durabilidade é mediana, similar a outros modelos de bronze sem revestimento, mas sua pegada confortável e som característico o mantêm como uma escolha frequente entre violonistas de todos os níveis.

Prós
  • Timbre clássico brasileiro, brilhante e com bom ataque.
  • Preço acessível e grande disponibilidade no mercado nacional.
  • Confortável para tocar graças à tensão leve do calibre .010.
Contras
  • A vida útil do timbre é limitada; perde o brilho rapidamente.
  • Os graves são menos pronunciados em comparação com cordas de fósforo-bronze.
  • Pode soar metálico demais para estilos musicais mais suaves como o fingerstyle.

5. PCVD Coated .010 Anti Ferrugem: Máxima Durabilidade

Para o músico que toca em regiões litorâneas ou simplesmente detesta a frequência com que precisa trocar as cordas, os modelos revestidos (coated) são a solução definitiva. Este encordoamento PCVD .

010 possui uma camada protetora ultrafina que impede o contato do suor e da umidade com o metal, prolongando a vida útil do timbre por meses. A sensação ao toque é notavelmente mais macia e lisa, o que facilita a execução de slides e diminui o ruído dos dedos deslizando sobre os bordões.

Este produto é ideal para o violonista prático, que valoriza a durabilidade acima de tudo e está disposto a pagar um pouco mais por isso. O timbre é ligeiramente mais contido e com menos 'ar' nos agudos em comparação com uma corda não revestida, uma troca comum nesse tipo de tecnologia.

No entanto, a consistência sonora ao longo do tempo compensa essa característica. É perfeito para quem deixa o violão exposto em um suporte ou para quem tem um suor mais ácido.

Prós
  • Durabilidade excepcional, resistente à corrosão e oxidação.
  • Sensação de toque macia e lisa, com menos ruído de trastes.
  • Mantém um timbre consistente por muito mais tempo que cordas convencionais.
Contras
  • Custo significativamente mais alto que modelos sem revestimento.
  • O som pode ser percebido como ligeiramente abafado ou com menos brilho.
  • O revestimento pode começar a descascar em áreas de alto atrito com o tempo.

6. D'Addario EZ910-B .011 Bronze 85/15: Mais Volume e Sustain

Subir do calibre .010 para o .011 com o D'Addario EZ910 representa um ganho notável em volume, sustain e corpo sonoro. A tensão extra dessas cordas faz o tampo do Tagima Dallas vibrar com mais intensidade, resultando em um som mais cheio e robusto.

O timbre do Bronze 85/15 continua brilhante, mas agora com graves mais firmes e definidos, ideal para quem toca com palheta e precisa de um som que preencha o ambiente.

Este encordoamento é a escolha perfeita para o músico que já tem alguma experiência e busca mais potência sonora. Se você sente que seu som com cordas .010 está muito 'magro', a transição para .

011 é o passo natural. É uma ótima opção para quem toca desplugado em rodas de amigos ou em apresentações acústicas, garantindo que o violão seja ouvido. A pegada é mais firme e exige mais dos dedos, o que pode ajudar a fortalecer a mão esquerda com o tempo.

Prós
  • Maior volume e projeção sonora.
  • Sustain aprimorado e graves mais presentes.
  • Timbre brilhante e encorpado, ótimo para tocar com palheta.
Contras
  • Tensão mais alta, exigindo mais força dos dedos.
  • Menos confortável para iniciantes ou para técnicas de bend.
  • Pode sobrecarregar o braço de violões mais delicados se a regulagem não for adequada.

7. SG .011 Bronze 85/15: Pegada Firme com Som Encorpado

A versão .011 da SG oferece a mesma proposta de custo-benefício do seu par .010, mas com a pegada e o som mais robusto de um calibre médio-leve. O timbre de Bronze 85/15 é vivo e presente, com o volume adicional do calibre mais grosso.

É um encordoamento que funciona muito bem para bases rítmicas no rock, pop e sertanejo, onde a força dos acordes precisa se destacar.

Este conjunto é indicado para o violonista que já está acostumado com tensões mais altas e busca um som potente sem gastar muito. É uma corda de batalha, ideal para ensaios e para quem precisa de um som encorpado para acompanhar o canto.

A durabilidade do brilho segue a linha dos outros produtos da marca, sendo uma opção para quem prioriza o preço e a troca frequente, mantendo sempre a sensação de cordas novas.

Prós
  • Excelente custo-benefício para um calibre .011.
  • Som cheio e com bom volume para bases rítmicas.
  • Pegada firme que agrada músicos com mais força na mão.
Contras
  • O brilho inicial se perde de forma relativamente rápida.
  • A tensão pode ser desconfortável para quem não está acostumado.
  • Qualidade da afinação pode não ser tão estável quanto em marcas premium.

8. Giannini Cobra .011 GEEFLK Bronze: Potência e Tradição

O Giannini Cobra GEEFLK de calibre .011 é a escolha para quem ama o timbre clássico da marca, mas quer mais punch. A tensão adicional extrai um volume considerável do Tagima Dallas, com um som metálico e estalado característico.

É um encordoamento que se impõe, com um ataque forte e agudos cortantes, perfeito para quem faz a base em uma banda ou para o músico de barzinho que precisa competir com o barulho ambiente.

Este é o encordoamento para o violonista de pegada pesada, que usa palhetadas fortes e busca o máximo de volume acústico. A tradição da linha Cobra garante um produto confiável e fácil de encontrar.

A pegada firme pode ser um desafio para iniciantes, mas para quem já tem calos nos dedos, a sensação é de controle e potência. Assim como outros modelos de bronze sem revestimento, o brilho não dura para sempre, mas seu preço baixo justifica trocas regulares.

Prós
  • Volume e projeção sonora excelentes.
  • Timbre tradicional da Giannini com mais corpo e potência.
  • Preço muito competitivo para um calibre mais grosso.
Contras
  • Pode ser desconfortável para músicos com pegada mais leve.
  • Som excessivamente metálico para alguns gostos.
  • Durabilidade do timbre é apenas mediana.

9. SG .010 Bronze Fósforo: Brilho e Definição da Indústria Nacional

A SG também oferece uma opção em Phosphor Bronze, combinando o custo-benefício da marca com um timbre mais quente e duradouro. Este encordoamento .010 entrega um som mais equilibrado que sua contraparte de Bronze 85/15.

Os agudos são presentes, mas menos estridentes, e os médios e graves ganham mais corpo e complexidade harmônica. No Tagima Dallas, o resultado é um som mais musical e versátil.

Este conjunto é para o músico que gosta da proposta de preço da SG, mas busca um timbre com mais sustain e que envelheça melhor. É uma excelente alternativa de baixo custo às cordas D'Addario EJ15.

A combinação de calibre leve com o som quente do Phosphor Bronze torna este encordoamento ideal para fingerstyle, MPB e gravações caseiras, onde a riqueza de detalhes sonoros é importante.

Prós
  • Timbre quente e equilibrado com bom sustain.
  • Ótimo custo-benefício para um encordoamento de Phosphor Bronze.
  • Versátil, funciona bem para dedilhados e para palhetadas.
Contras
  • Não possui a mesma riqueza de harmônicos de marcas premium.
  • A consistência de fabricação pode ser um ponto de atenção.
  • A durabilidade, embora melhor que a do bronze comum, não se compara a cordas revestidas.

10. Rouxinol R20 Aço Inox: Alternativa de Timbre e Ótimo Preço

A Rouxinol oferece uma proposta diferente com seu encordoamento R20 em aço inoxidável. O timbre do aço inox é notavelmente mais brilhante e metálico do que o bronze, com um som quase elétrico.

É um timbre único, que pode funcionar muito bem em estilos como country e blues, onde um som cortante e com muito 'twang' é desejado. A marca é conhecida por seus preços extremamente baixos, tornando este um experimento acessível.

Este encordoamento é para o músico aventureiro, que quer testar um som completamente diferente no seu Tagima Dallas sem gastar quase nada. O aço inox também oferece uma boa resistência à corrosão, superior ao bronze comum.

A pegada pode ser um pouco mais rígida, e a sonoridade pode não ser adequada para todos os estilos, especialmente os mais acústicos e suaves. É uma ótima opção para ter como um jogo reserva ou para quem busca um timbre bem específico e alternativo.

Prós
  • Preço extremamente baixo.
  • Timbre super brilhante e metálico, único no mercado.
  • Boa resistência natural à oxidação devido ao aço inox.
Contras
  • Som muito específico, que não agrada a todos os gostos.
  • Pode soar 'seco' e com poucos harmônicos.
  • Qualidade de afinação e durabilidade geral são inferiores às de marcas mais conhecidas.

Calibre: Como .010, .011 e .012 Afetam o Som e a Pegada

O calibre de uma corda de violão é sua espessura, medida em polegadas. Um conjunto .010, por exemplo, tem a corda mais fina (Mi agudo) com 0.010 polegadas de diâmetro. Essa medida impacta tudo.

  • Calibre .010 (Light): É o mais comum e versátil. Oferece tensão leve, o que o torna muito confortável para iniciantes e para executar bends. O som é equilibrado, mas com menos volume e sustain que calibres mais pesados. É uma escolha segura para o Tagima Dallas.
  • Calibre .011 (Custom Light): Um meio-termo excelente. Fornece mais volume, corpo e sustain que o .010, sem ser tão pesado quanto o .012. A tensão é maior, exigindo mais força dos dedos. É ideal para quem toca com palheta e quer um som mais robusto.
  • Calibre .012 (Medium): Oferece o máximo de volume e sustain. O som é cheio, potente e com graves muito definidos. No entanto, a tensão é alta, o que pode ser desconfortável para muitos músicos e requer uma boa regulagem do violão para não danificar o braço a longo prazo.

Material: Bronze 85/15 vs Phosphor Bronze vs Aço Inox

O material do enrolamento das cordas mais grossas (bordões) é o principal fator que define o timbre do encordoamento.

  • Bronze 85/15: Composto por 85% de cobre e 15% de zinco. É o material mais tradicional, conhecido por seu som brilhante, cristalino e com bom ataque. Perfeito para pop, rock e estilos que precisam de um som vivo. A desvantagem é que perde o brilho mais rápido devido à oxidação.
  • Phosphor Bronze: Liga de bronze com uma pequena adição de fósforo. O fósforo protege a corda da oxidação, aumentando sua vida útil. O som é mais quente, complexo e com mais harmônicos que o bronze comum. Excelente para fingerstyle, folk e para quem busca um timbre mais sofisticado e duradouro.
  • Aço Inox: Menos comum em violões acústicos, o aço inoxidável produz um timbre extremamente brilhante, metálico e com muito ataque, mas com menos sustain e complexidade harmônica. É muito resistente à corrosão e tem um preço geralmente baixo.

Cordas Revestidas (Coated): Valem o Investimento Extra?

Cordas revestidas possuem uma microcamada de polímero que as protege da sujeira e da oxidação. A principal vantagem é a durabilidade: um jogo de cordas revestidas pode manter seu timbre de 3 a 5 vezes mais tempo que um jogo convencional.

Elas também oferecem uma pegada mais macia e reduzem os ruídos dos dedos deslizando sobre as cordas.

O investimento vale a pena para quem não gosta de trocar de cordas com frequência, para músicos que têm suor ácido ou para quem vive em locais de alta umidade. A desvantagem é o custo inicial mais alto e uma leve atenuação nos agudos mais extremos.

Para o músico profissional ou amador dedicado, o custo-benefício a longo prazo é quase sempre positivo.

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