Melhor Baixo Tagima: Guia Para Achar o Seu Som

Gustavo Ferreira Martins
Gustavo Ferreira Martins
12 min. de leitura

Escolher um baixo novo pode ser um desafio, mas a Tagima facilita o processo com uma linha completa de instrumentos para todos os gostos e bolsos. Este guia definitivo analisa os modelos mais populares da marca, desde os clássicos passivos até os modernos ativos.

Aqui você encontrará comparações diretas de baixos de 4, 5 e 6 cordas, ajudando você a identificar o instrumento que se encaixa perfeitamente no seu som e no seu estilo musical.

Como Escolher o Baixo Tagima Ideal Para Você

Para encontrar seu baixo ideal, considere alguns fatores chave. O número de cordas define seu alcance musical. O tipo de circuito, ativo ou passivo, molda o timbre e a versatilidade.

O formato do corpo e o tipo de captador influenciam tanto o som quanto o conforto. Pense no seu estilo musical: um som vintage para rock clássico ou um som moderno e definido para pop e metal?

Suas respostas guiarão sua escolha entre as diferentes séries que a Tagima oferece.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Análise: Os 10 Melhores Baixos Tagima do Mercado

Analisamos em detalhes os 10 principais baixos da Tagima. Cada um foi avaliado pela sua construção, sonoridade, tocabilidade e, principalmente, para qual tipo de músico ele é mais indicado.

Descubra o modelo que vai levar seu som para o próximo nível.

1. Tagima Millenium 4 Ativo Metallic Red

O Tagima Millenium 4 é um instrumento de concepção moderna, projetado para o músico que exige versatilidade. Seu principal diferencial é o circuito ativo de 9V, que alimenta um equalizador de três bandas: grave, médio e agudo.

Isso permite que você esculpa seu timbre com precisão, indo de um som gordo e aveludado a um som percussivo e brilhante com o giro de alguns knobs. A madeira do corpo em Okoume e os dois captadores do tipo soap bar contribuem para um som cheio, definido e com ótimo sustain, livre dos ruídos típicos de captadores single-coil.

Este baixo ativo de 4 cordas é a escolha ideal para o baixista que toca em múltiplos contextos, como gravações em estúdio e shows ao vivo. Se você precisa de um som que se destaque na mixagem em estilos como pop, funk, gospel ou rock moderno, o Millenium 4 oferece o punch e a clareza necessários.

Para o músico que está saindo de um baixo de iniciante e busca mais controle sobre seu som, este modelo representa um upgrade significativo, entregando recursos profissionais a um preço acessível.

Prós
  • Circuito ativo com EQ de 3 bandas oferece grande versatilidade sonora.
  • Captadores soap bar silenciosos e com boa definição.
  • Construção sólida com acabamento moderno.
Contras
  • A necessidade de bateria de 9V para o circuito funcionar.
  • O timbre pode ser considerado muito moderno para puristas de sons vintage.

2. Tagima Millenium 5 Ativo Natural

Expandindo as qualidades de seu irmão de quatro cordas, o Millenium 5 Ativo adiciona uma quinta corda grave (Si), abrindo um novo leque de possibilidades sonoras. Ele mantém o confiável circuito ativo de 9V e os captadores soap bar, que garantem que mesmo as notas mais graves da corda Si soem definidas e sem embolar.

A construção com corpo em Okoume e braço em Maple oferece um timbre equilibrado, com peso e ataque na medida certa para um baixo de 5 cordas.

Este baixo 5 cordas é a ferramenta perfeita para músicos de rock moderno, metal, gospel e música brasileira contemporânea, estilos que frequentemente exploram frequências mais graves.

Se você está cansado de ter que mudar a afinação do seu baixo de 4 cordas para tocar músicas específicas, o Millenium 5 resolve esse problema. Ele funciona como uma excelente porta de entrada para o universo das cinco cordas, oferecendo a tocabilidade e os recursos de um instrumento mais avançado.

Prós
  • Extensão de alcance com a quinta corda grave.
  • Timbre definido e potente graças ao circuito ativo.
  • Excelente custo-benefício para um baixo ativo de 5 cordas.
Contras
  • A adaptação à escala do braço mais larga pode ser um desafio para quem vem das 4 cordas.
  • Levemente mais pesado que sua versão de 4 cordas.

3. Tagima TJB-4 Passivo Olympic White (Estilo Jazz Bass)

O Tagima TJB-4 é uma homenagem ao icônico design Jazz Bass, conhecido por seu som articulado e rosnado. Como um baixo passivo, seu charme está na simplicidade e na resposta dinâmica.

O timbre é moldado diretamente pela sua forma de tocar. Equipado com dois captadores single-coil, ele oferece uma boa variedade de sons: use o captador do braço para um som mais redondo, o da ponte para um som focado e nasalado, ou misture os dois para o clássico som cheio de J-Bass.

O corpo em Poplar e o braço em Maple formam a base para esse timbre clássico.

Se você é um baixista que ama os timbres orgânicos de gêneros como funk, soul, jazz e rock clássico, o TJB-4 é a sua praia. Para o músico que valoriza um instrumento 'plug and play', sem a complicação de equalizadores e baterias, este modelo é perfeito.

Ele é uma escolha fantástica para iniciantes, pois oferece um som padrão de indústria que serve de ótima referência, e também para músicos experientes que buscam um baixo de backup confiável com uma pegada vintage autêntica.

Prós
  • Timbre clássico e versátil de Jazz Bass.
  • Simplicidade de operação, sem necessidade de bateria.
  • Ótima resposta dinâmica ao toque do músico.
Contras
  • Os captadores single-coil podem gerar ruído (hum) em locais com muita interferência elétrica.
  • Menos opções de modelagem de som em comparação com um baixo ativo.

4. Tagima TJB-5 Passivo Sunburst (Estilo Jazz Bass)

O TJB-5 combina o melhor de dois mundos: o timbre clássico e passivo de um Jazz Bass com a extensão moderna de um baixo de 5 cordas. Essa combinação é rara e muito procurada. Ele mantém a configuração de dois captadores single-coil e controles de volume independentes, permitindo a mesma versatilidade tonal do TJB-4, mas com o acréscimo da poderosa corda Si grave.

O acabamento Sunburst sobre o corpo em Poplar completa o visual vintage.

Este baixo é feito para o músico que adora o som de um Jazz Bass, mas precisa das notas extras que a quinta corda oferece. É a escolha ideal para baixistas de jazz fusion, pop, R&B e gospel que querem a extensão grave sem abrir mão da resposta orgânica de um circuito passivo.

Se você toca em uma banda que precisa de uma base grave sólida, mas com a clareza e o 'rosnado' para se destacar, o TJB-5 entrega exatamente isso.

Prós
  • Rara combinação de timbre Jazz Bass passivo com 5 cordas.
  • Visual clássico e atemporal com acabamento Sunburst.
  • Boa definição na corda Si grave para um baixo passivo.
Contras
  • O som passivo pode ter menos 'corte' em mixagens muito densas.
  • Braço mais largo exige um período de adaptação.

5. Tagima TW-65 Passivo Black (Estilo Precision Bass)

O Tagima TW-65, da série Woodstock, é a interpretação da marca para o lendário Precision Bass. Este baixo é sinônimo de som fundamental, grave e com um 'soco' característico nos médios.

Seu coração é o tipo de captador split-coil, que além de entregar esse timbre icônico, também cancela ruídos, tornando-o silencioso e robusto. Com apenas um controle de volume e um de tonalidade, sua filosofia é a simplicidade e a pureza do som.

Para o baixista que busca ser a base sólida da banda, o pilar rítmico e harmônico, o TW-65 é a escolha certa. É o som definitivo para rock, punk, soul e motown. Se você toca principalmente com palheta e gosta de um ataque forte e definido, este baixo responde perfeitamente.

Para iniciantes, é um instrumento direto ao ponto, que ensina a importância de um bom timbre fundamental sem distrações. É a definição de um instrumento que faz um trabalho e o faz com excelência.

Prós
  • Timbre clássico, gordo e focado de um P-Bass.
  • Captador split-coil silencioso e potente.
  • Simplicidade extrema, ideal para focar na execução.
Contras
  • Pouquíssima versatilidade sonora devido ao captador único.
  • O som pode não ser brilhante o suficiente para estilos como slap e funk moderno.

6. Tagima TW-73 Passivo Black 4 Cordas

O Tagima TW-73 resgata a estética e a sonoridade dos baixos Jazz Bass dos anos 70. Integrante da acessível série Woodstock, este baixo passivo de 4 cordas é construído com corpo em Poplar e braço em Maple, uma combinação que favorece o brilho e o ataque.

Equipado com dois captadores single-coil, ele entrega o som estalado e articulado que tornou este design famoso, ideal para técnicas que exigem clareza e definição em todas as notas.

Este baixo é a escolha perfeita para o músico que busca a sonoridade vibrante do funk, disco e rock dos anos 70 com um orçamento controlado. Se você gosta de usar técnicas de slap e pop, ou se precisa de um timbre que corte a mixagem com seus médios e agudos, o TW-73 é uma excelente ferramenta.

Ele representa uma alternativa na linha de entrada ao TJB-4, muitas vezes com detalhes visuais, como o escudo ou a posição do captador, que remetem a uma era específica do design clássico.

Prós
  • Timbre brilhante e articulado, ótimo para slap.
  • Excelente custo-benefício dentro da série Woodstock.
  • Visual clássico inspirado nos modelos dos anos 70.
Contras
  • Como todo baixo com captadores single-coil, está sujeito a ruídos.
  • Os componentes, como tarraxas e ponte, são funcionais mas básicos.

7. Tagima TW-66 Passivo Sunburst (Configuração P/J)

O Tagima TW-66 é a solução para o baixista indeciso. Ele une em um só instrumento o melhor dos dois designs mais famosos da história: o Precision e o Jazz Bass. Isso é possível graças à configuração de captadores P/J.

Ele possui um captador split-coil (P) na posição do braço, para um som gordo e pesado, e um single-coil (J) na ponte, para um som focado e agudo. A combinação dos dois resulta em um terceiro timbre, cheio e articulado.

Este é o baixo mais versátil que você pode encontrar no universo passivo. Se você toca em uma banda cover, trabalha em estúdio ou simplesmente gosta de explorar diferentes estilos, o TW-66 é um verdadeiro canivete suíço.

É o instrumento ideal para quem não quer escolher entre o peso de um P-Bass e o rosnado de um J-Bass. Para o músico que está começando e ainda não definiu seu som, este modelo oferece uma paleta sonora ampla para experimentação.

Prós
  • Extrema versatilidade sonora com a configuração de captadores P/J.
  • Combina o som gordo do P-Bass com a clareza do J-Bass.
  • Excelente valor, oferecendo múltiplos sons em um único instrumento.
Contras
  • Pode haver uma pequena diferença de volume entre os captadores P e J.
  • O captador da ponte (J) ainda está sujeito a ruídos quando usado sozinho.

8. Tagima Classic XB-21 4 Cordas Deep Orange

A série XB-21 da Tagima se afasta dos designs clássicos para oferecer um instrumento com visual e ergonomia modernos. O corpo em Basswood torna o baixo notavelmente leve, um grande benefício para apresentações longas.

Este é um baixo ativo de 4 cordas, equipado com dois captadores soap bar e um circuito com equalizador ativo. Essa configuração proporciona um som contemporâneo, com muita definição, sustain e livre de ruídos, pronto para os palcos.

Se você busca um baixo com uma identidade visual própria e que seja confortável para tocar por horas, o XB-21 é uma escolha acertada. O som moderno e a versatilidade do circuito ativo o tornam perfeito para estilos como pop, rock alternativo e metal.

Para o baixista que quer se destacar não só pelo som, mas também pelo visual, e prefere um instrumento leve e com pegada rápida, o XB-21 entrega uma performance de alto nível.

Prós
  • Design moderno, ergonômico e leve.
  • Circuito ativo com captadores soap bar oferece som definido e silencioso.
  • Confortável para longas performances em pé.
Contras
  • O timbre da madeira Basswood pode ser percebido como menos complexo que o de madeiras tradicionais.
  • O visual arrojado pode não agradar músicos com gostos mais conservadores.

9. Tagima Classic XB-21 6 Cordas Deep Orange

O XB-21 de 6 cordas é um instrumento para baixistas que buscam o máximo de alcance. Ele expande o registro padrão adicionando tanto uma corda Si grave quanto uma Dó aguda, transformando o baixo em uma ferramenta para arranjos complexos, acordes e solos.

Ele mantém a construção leve com corpo em Basswood e o essencial circuito ativo com captadores soap bar, que são cruciais para manter a clareza e a definição em todas as seis cordas, das mais graves às mais agudas.

Este baixo de 6 cordas é direcionado ao músico avançado e ao especialista. Se você toca jazz, metal progressivo, fusion ou atua como baixista solo, a extensão do XB-21 libera seu potencial criativo.

A transição para um braço tão largo exige dedicação e técnica apurada. Portanto, este instrumento é indicado para quem já domina as 4 ou 5 cordas e está pronto para explorar novas fronteiras musicais, utilizando o baixo como um instrumento harmônico e melódico.

Prós
  • Alcance sonoro massivo, com cordas grave e aguda extras.
  • Permite a execução de acordes, tapping avançado e linhas melódicas complexas.
  • Circuito ativo garante que todas as notas soem com clareza.
Contras
  • Curva de aprendizado muito acentuada devido ao braço extremamente largo.
  • Instrumento de nicho, pouco prático para estilos musicais mais simples.
  • Mais pesado e menos confortável que versões de 4 ou 5 cordas.

10. Tagima Classic TJB-5 Olympic White Escala Clara

Esta versão do TJB-5 oferece uma variação sutil, mas significativa, no timbre. A principal diferença está na escala do braço clara, feita em Maple. Acusticamente, escalas em Maple tendem a produzir um som com um pouco mais de ataque, brilho e 'estalado' em comparação com escalas mais escuras como Rosewood ou Technical Wood.

Ele continua sendo um baixo passivo de 5 cordas com corpo em Poplar e captadores J-style, mantendo a essência do som Jazz Bass.

Para o músico que já é fã do conceito do TJB-5, mas busca um som com um pouco mais de brilho e definição nos agudos, este modelo é a escolha perfeita. Ele se destaca em técnicas de slap, onde o ataque rápido das notas e os agudos presentes são desejáveis.

O visual também é um diferencial: a combinação do corpo branco com a escala clara é um clássico dos anos 70, oferecendo uma estética limpa e vintage que agrada muitos baixistas.

Prós
  • Timbre com mais ataque e brilho devido à escala em Maple.
  • Visual clássico e elegante.
  • Ótima opção para técnicas de slap em um baixo de 5 cordas.
Contras
  • O excesso de brilho pode não agradar quem busca um som mais aveludado e grave.
  • Mantém a característica dos captadores single-coil de serem suscetíveis a ruído.

Circuito Ativo vs. Passivo: Qual a Diferença?

  • Baixo Passivo: Funciona sem bateria. Possui controles simples, geralmente volume e tonalidade. O som é mais orgânico, dinâmico e responde diretamente à força do seu toque. É o timbre clássico do rock, blues, soul e jazz.
  • Baixo Ativo: Requer uma bateria de 9V para alimentar um pré-amplificador interno. Oferece um som mais potente, com menos ruído e mais sustain. Possui controles de equalização (grave, médio, agudo) que permitem esculpir o som diretamente no instrumento. Ideal para estilos modernos como pop, gospel e metal.

4, 5 ou 6 Cordas: Qual a Quantidade Ideal?

  • 4 Cordas (E-A-D-G): É o padrão universal. O braço é mais fino e a tocabilidade é mais fácil, sendo a escolha ideal para iniciantes e para a grande maioria dos estilos musicais.
  • 5 Cordas (B-E-A-D-G): Adiciona uma corda Si grave, expandindo o alcance para notas mais baixas. Perfeito para rock moderno, metal, gospel e para quem não quer mudar a afinação do baixo.
  • 6 Cordas (B-E-A-D-G-C): Adiciona uma corda grave (Si) e uma aguda (Dó). É um instrumento para baixistas avançados, solistas e arranjadores, permitindo a execução de acordes e melodias complexas.

Séries Tagima: Millenium, TJB, TW e XB Explicadas

  • Série Millenium: Foco no moderno. São baixos ativos com design contemporâneo e som versátil, ideal para quem precisa de muitos timbres em um só instrumento.
  • Série TJB (Tagima Jazz Bass): Homenagem ao clássico Fender Jazz Bass. São baixos geralmente passivos, com som estalado e articulado, muito usados no funk, jazz e rock.
  • Série TW (Tagima Woodstock): Linha de entrada com inspiração vintage. Oferece modelos baseados nos designs P-Bass, J-Bass e P/J com excelente custo-benefício.
  • Série Classic XB: Caracterizada pelo design próprio da Tagima. São baixos com corpo mais ergonômico, geralmente ativos e com uma sonoridade moderna e definida.

Perguntas Frequentes

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